A SATA Azores Airlines tem três aviões inoperacionais, mas até ao momento não estão a afectar a operação, confirmou o nosso jornal junto de fonte oficial.
Na placa sul do Aeroporto de Ponta Delgada, está o Airbus A320 “Dream”, que sofreu um Bird Strike a 2 de Janeiro de 2025.
Segundo a nossa fonte, aguarda pela entrega das pás do motor para ir realizar um ‘Check-c’ que já estava previsto, independentemente do birdstrike.
O Airbus A321neoLR “Magical” teve uma ‘hardlanding’ e está para manutenção em França, no Aeroporto Internacional Tarbes-Lourdes, mas como também tinha um ‘Check-c’ programado, aproveita a paragem.
De qualquer modo é um aparelho que vai necessitar de um motor alugado.
Quanto ao Airbus “Wonder”, sofreu um “toque” na fuselagem, ao que se supõe em Lisboa, mas terá uma reparação simples.
Está neste momento na manutenção da TAP.
“Apesar destes constrangimentos, a operação decorre dentro da normalidade e mais pontual do que nunca”, garante a nossa fonte.
Os problemas que, eventualmente, se verificaram nos últimos dias, em alguns aeroportos, foram provocados pelo mau tempo.
Mas depois do mau tempo dos últimos dias, a previsão aponta para dias bons esta semana, especialmente no Grupo Oriental.
Bom tempo
esta semana
Com efeito, segundo os especialistas, com o anticiclone a Sul a influenciar o tempo, especialmente em São Miguel e Santa Maria, entramos na última semana deste Janeiro com dias mais secos.
Ontem ainda se registaram uns restos da depressão, com alguns aguaceiros e ventos, mas a partir da tarde de ontem e durante toda a semana não há previsão de chuva.
O anticiclone, localizado ligeiramente a sul dos Açores, deverá influenciar em especial o Grupo Oriental, tudo indicando que, até ao dia 31, não deverá chover.
Nos outros grupos prevê-se alguma precipitação fraca na Quinta-feira, devido à passagem de um ondulação frontal com fraca actividade.
Já no Continente, a previsão é de muito mau tempo.
A Proteção Civil elevou o nível de alerta devido ao mau tempo nas regiões Centro e Norte do país, com previsões de chuva persistente, rajadas de vento até 110 quilómetros por hora, agitação marítima e queda de neve.
“Elevámos o estado de alerta do sistema para nível laranja, o que pressupõe uma mobilização mais rápida de meios e efetivos para lidar com alguma situação que possa vir a surgir”, disse aos jornalistas o adjunto de operações nacionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Carlos Mata, num ‘briefing’ sobre a previsão de agravamento das condições meteorológicas para os próximos dias.
Para as regiões de Coimbra, Beiras e Serra da Estrela, que suscitam mais preocupação, foi emitido um SMS preventivo, disse.
Na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), Carlos Mata alertou para possíveis “inundações em área urbana” e “piso escorregadio” por causa “da neve ou gelo que se possa formar” nas vias rodoviárias.
“Recomendamos o habitual: a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e fixação das estruturas soltas”, devido ao vento forte, disse.
Carlos Mata aconselhou ainda, face à ondulação forte, que as pessoas evitem “zonas inundáveis pelas ondas” e também que se afastem dos rios e das ribeiras, “uma vez que os seus caudais vão aumentar significativamente e vai haver alguma subida desse nível da água”.
Sobre a região Sul, o responsável disse que “não estão previstos alertas vermelhos”, mas que existe “aviso vermelho devido à ondulação forte”, emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).