Até 28 de Fevereiro, o Parque Atlântico acolhe a exposição “A Pintura como eu a Vejo”, um projecto inclusivo que reflecte o talento e a expressão artística de um grupo de utentes cegos e amblíopes da ACAPO. Uma iniciativa que visa demonstrar que a arte ultrapassa barreiras e que a expressão pictórica pode ser explorada através de diferentes abordagens sensoriais.
A exposição “A Pintura como eu a Vejo” ilustra uma forma de olhar e sentir o mundo quando não o conseguimos ver. Ao longo de 9 obras, cinco pessoas cegas e amblíopes partilham com o público a possibilidade da exploração artística e da percepção do quotidiano através das peças expostas.
As obras são o resultado do trabalho desenvolvido entre Junho e Outubro de 2024, no âmbito das aulas de Pintura promovidas pela CRESAÇOR na Oficina do Largo, em Ponta Delgada, através do projecto A.T.I.T.U.D.E., uma iniciativa promovida pela CRESAÇOR, em parceria com a ACAPO e a Associação Cultural GetArt. A iniciativa surgiu na sequência da vontade da associação terceirense GetArt de expandir o seu campo de intervenção e chegar à ACAPO, na ilha de São Miguel. Através de 9 obras de pintura, desenho e escultura, esta exposição, permite ao público contactar com uma nova perspectiva sobre a pintura, onde a criatividade e a percepção táctil e emocional assumem o protagonismo.
As peças podem ser encontradas expostas no Piso 0 do Parque Atlântico, em frente à loja Stradivarius. Esta iniciativa permite ao público contactar com uma nova perspectiva sobre a pintura, onde a criatividade e a percepção táctil e emocional assumem o protagonismo.
O Parque Atlântico “reafirma, assim, o seu compromisso com a cultura e a inclusão, proporcionando aos visitantes uma experiência enriquecedora, sensorial e transformadora: esta exposição é uma oportunidade para reflectir sobre a diversidade de perspectivas e a força da arte”, lê-se no comunicado
A exposição está patente no Piso 0 do Parque Atlântico e pode ser visitada gratuitamente durante o horário de funcionamento do centro comercial.