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Equipamento para tratar doentes do Machado-Joseph aguarda “área específica para funcionar”

O Governo Regional dos Açores informou que o aparelho de estimulação magnética transcraniana para a doença do Machado Joseph necessita de uma área especifica para funcionar, algo que deverá acontecer ainda este mês.
“O aparelho de estimulação magnética transcraniana foi entregue, ao Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, em Dezembro de 2024. É necessário assegurar uma área de instalação com características específicas para a instalação do equipamento, a agendar com a empresa fornecedora, que se prevê que ocorra no decurso de Fevereiro de 2025”, esclareceu o executivo açoriano através do secretário dos Assuntos Parlamentares numa resposta a um requerimento do Chega.
Em resposta ao requerimento subscrito pelos deputados José Pacheco, Francisco Lima, Olivéria Santos, Hélia Cardoso e José Paulo Sousa, que pode ser consultado no site do parlamento dos Açores, Paulo Estêvão adiantou que, “além disso, é necessária formação específica para a utilização do equipamento”.
Paulo Estêvão admitiu que “nenhum profissional da Região Autónoma dos Açores (RAA) possui de momento” esta formação, que será ministrada pela médica Carolina Souza.
Paulo Estêvão disse que ainda não foi estabelecida e divulgada uma calendarização de formação para os profissionais de saúde do Serviço Regional de Saúde que irão operar o equipamento devido à “disponibilidade de deslocação da formadora, a qual virá do estrangeiro”, bem como da “necessidade de a empresa fornecedora de estar presente na (…) formação”.
O executivo açoriano frisou que “nem todos os profissionais de saúde estão aptos para a utilização deste aparelho”, pelo que “maioritariamente os profissionais de saúde que trabalham em ilhas com hospital serão estes a receber a formação, nomeadamente médicos com as especialidades de fisiatria e neurologia”.
Questionado o Governo Regional sobre a possibilidade de mobilizar o equipamento para outras ilhas, o secretário regional dos Assuntos Parlamentares adiantou que “o aparelho apresenta uma dimensão considerável e necessita de condições próprias para a sua instalação”.
“Não se trata de um equipamento que se proporcione a ser mobilizado interilhas. Todavia, aguarda-se a confirmação pela empresa fornecedora”, ressalvou o membro do Governo Regional.

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