Fevereiro1, 2025
Depois de quase duzentas crónicas escritas durante a epidemia de Coronavírus, pensei que estava livre de me meter numa obra parecida. Aliás, ninguém me obriga a estar, aqui e agora, a dedicar algum do meu tempo a mais uma coleção de crónicas.
O “Diário da Ditadura” poderá vir a ter algumas semelhanças com o seu antecessor, mas tentarei dar-lhe uma identidade diferente. Vou procurar não escrever crónicas muito extensas, limitar-me a curtos comentários e opiniões. Possivelmente também não recorrerei a muitas fotografias, contudo vou incluir detalhes que mostrem como esta ditadura trumpista pode influenciar momentos da vivência da minha família. No estilo e na forma, não devo desviar-me muito do Diário que começou a 19 de março de 2020, já há quase quatro anos. Tenho intenção de traduzir os textos para inglês à medida que as crónicas forem surgindo, seja em edições diárias ou espaçadas nos dias.
Pedi ao ChatGPD que me desse a sua opinião sobre o “Diário da Epidemia”, para que alguém que nunca leu nenhuma das crónicas possa ter uma melhor (ou pior) ideia do que lá ficou registado:
“ChatGPT. As crônicas do “Diário da Epidemia”, de João Bendito, oferecem uma perspectiva pessoal e reflexiva sobre os desafios enfrentados durante a pandemia. Em uma de suas crônicas, ele menciona que, após um mês desde o início do diário, este já “engatinha devagarinho (mas já não usa fralda!)”, indicando um desenvolvimento gradual e uma adaptação contínua ao contexto pandêmico.
facebook.com Em outra crônica, João Bendito observa que todos foram afetados pela epidemia de diferentes maneiras, comparando-a a “um espinho cravado na nossa…”.
portuguesetribune.comEssas reflexões destacam a capacidade do autor de capturar as nuances emocionais e sociais do período, proporcionando ao leitor uma compreensão mais profunda dos impactos da pandemia no cotidiano.”
E, então, quais as razões para me meter nesta nova aventura? Para além da vontade de não me manter calado perante o que se passa na atualidade americana, há também o querer deixar o testemunho de que este é um período de extrema importância para a defesa da Democracia na América e no Mundo. Não vou resolver a situação, apenas pretendo arquivar factos, mostrar absurdos e, talvez, apontar soluções. Gostaria de não ter que escrever nem uma palavra sobre estes malefícios que nos caem nas mãos; contudo, a situação é por demais grave para me manter em silêncio.
João Bendito