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Rodrigo Costa, artista visual madeirense, expõeno Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas

O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas inaugura a exposição “28 de Agosto: Cavalo pendurado no teto, do avesso, de Rodrigo Costa, no próximo dia 7 de Março, pelas 18h.
A exposição é o resultado de um mês em que o artista visual madeirense esteve em residência artística neste Centro de Artes, no âmbito do projecto Semeadores, uma iniciativa da Câmara Municipal do Funchal em parceria com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, com o apoio da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC).
“Semeadores” surge com o objectivo de promover o intercâmbio artístico e cultural para fortalecer uma rede de colaboração entre artistas e agentes culturais de várias regiões ultraperiféricas
“Vivemos a vida próxima do peito. Levamos – arrastamos – tudo para lá. Que monótona se torna esta actividade, de trazer tudo para próximo, para analisar e dissecar intensivamente. Bonita, mas indubitavelmente penosa e inevitavelmente destrutiva. Sentimos baixo, com força, sentimos no peito, no coração, naquele espaço entre a boca e o ventre. Sentimos com uma ínfima parte do corpo, expressamo-nos com uma ínfima parte do corpo, que o resto fica ali ao desbarato, arrastado. Por isso, quero discorrer sobre castelos, de areia. A construção de um “castelo” permite a expansão de movimentos e de acção, permite empilhar e desempilhar – desempecilhar – as formas e reformas que nos passam pelos olhos e que não conseguimos captar de imediato. É uma reflexão de um reflexo, rápido e fugaz, que tentamos uma e outra vez erguer. É uma revolta controlada, uma revolução que segue vários rumos e altera um espaço e muda o ar, a sua direcção e intenção. O “castelo” é um bloco, um espaço de protecção e de suspensão do tempo, uma imersão numa realidade/unidade acolhedora que é quente e nos mantém seguros, isolados do mundo exterior. Quem diz castelo, diz casa, quem diz casa diz corpo e quem diz corpo diz alma, diz razão, diz certezas, diz teimosias, diz trejeitos, diz ideais e diz tanto mais”, lê-se no comunicado.
Rodrigo Costa (1999, Funchal) é um artista visual focado nos conceitos de brincadeira e infância aplicados ao dia-a-dia. Utilizando meios como a pintura, a escultura, a performance, o vídeo e a instalação, ele dedica-se à criação de objectos e situações marcadamente “amadores” e “DIY” que incentivam à autorreflexão e mudança de comportamentos sociais. Em 2020, licenciou-se em Belas Artes (BA (Hons) in Fine Art – First Class) pela Coventry University, no Reino Unido, trabalhando agora também como curador e produtor cultural, em projectos como a anona – galeria de arte juvenil (entre 2021 e 2023) e FRESH CONTEMPS – Artes Visuais (entre 2022 e 2024). Expõe de forma regular, colaborando simultaneamente com Câmaras Municipais e com o Governo Regional em projectos de arte pública. De momento, faz ainda parte das Comissões de Acompanhamento da DGArtes.

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