O Chega anunciou ontem que “a falta de definição do Governo Regional dos Açores face à anunciada privatização do Sector Público Empresarial Regional (SPER) já se arrasta há demasiado tempo”, pelo que entende que “é preciso saber, o quanto antes, como está a evoluir este processo”.
Neste sentido, o Grupo Parlamentar do Chega-Açores marcou um debate de urgência, para a próxima semana, para questionar o Governo Regional acerca do ponto de situação das anunciadas privatizações de algumas das empresas públicas detidas pela Região, nomeadamente da Azores Airlines, o Handling do Grupo SATA e os Campos de Golfe.
O plano de privatização do SPER já foi anunciado pelo Governo Regional, “mas o que é certo é que nada se sabe sobre este assunto e as empresas detidas pela Região continuam a dar prejuízo atrás de prejuízo. São os Açorianos que continuam a pagar os milhares de euros que se vão acumulando, mês após mês, nestas empresas públicas”, refere o líder parlamentar do Chega, José Pacheco.
Para o parlamentar, “o silêncio do Governo Regional dura há demasiado tempo. Não se sabe o que está a ser feito, nem sequer se este plano de privatizações vai avançar. Os Açorianos precisam de saber se vão continuar a pagar empresas que só dão prejuízo e que, muitas, só serviram em tempos para dar emprego a antigos políticos e a pessoas com cartão partidário”.
Em concreto sobre a Azores Airlines, José Pacheco lembra que não são conhecidos avanços ou recuos nas negociações que já levam mais de um ano desde que se iniciaram, sendo apenas conhecidas algumas reservas em relação ao consórcio escolhido para avançar com a compra da companhia aérea.
“Esta indefinição não pode continuar e o Governo Regional tem de se explicar. No caso da Azores Airlines, a empresa continua a causar dezenas de milhões de euros de prejuízos”, remata José Pacheco.