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Ordem dos Médicos diz que hospital modular foi a “melhor resposta”

O responsável pela Ordem dos Médicos nos Açores, Carlos Ponte, considerou que o hospital modular foi a “melhor resposta” em termos de proximidade com o hospital de Ponta Delgada, que ficou inoperacional após o incêndio de Março.
“O hospital modular foi a melhor resposta em termos de proximidade com a casa-mãe [Hospital do Divino Espírito Santo – HDES] e no tempo célere que o conseguiram realizar”, afirmou Carlos Ponte, que visitou a estrutura.
O hospital modular surgiu na sequência do incêndio de 4 de Março de 2024 no HDES, que deixou o maior hospital dos Açores inoperacional e obrigou à transferência de todos os doentes internados para outros locais dos Açores, Madeira e continente.
Segundo o presidente do Conselho Médico da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Médicos, esta foi uma solução “criada para dar uma resposta célere em situação de catástrofe”, visando a segurança das pessoas e dar condições aos profissionais de saúde.
O responsável salvaguardou que o hospital modular “não tem tudo o que se precisa”, mas “nunca se teve essa pretensão”.
Afirmando que a estrutura possui “ótimas instalações, condições e equipamentos”, Carlos Ponte ressalvou que “não é uma solução definitiva, nem poderia ser”.
De acordo com o responsável, está previsto que, “pelo menos a meio do próximo ano” já comecem a funcionar algumas das unidades recuperadas no HDES, situação a que a Ordem dos Médicos vai estar atenta.
Carlos Ponte defendeu que é necessário melhorar as condições de circulação dos doentes no hospital modular, bem como “algumas áreas que são mais precárias para as pessoas que estão a trabalhar”, como gabinetes, arrumos e espaços de higienização.
O responsável pela Ordem dos Médicos nos Açores disse ainda ter sido informado que o hospital modular vai ser dotado com mais seis camas.
Maria Inês Leite, que também integra a direção da Ordem dos Médicos nos Açores, declarou, por seu turno, que, “até ao fim do primeiro semestre, a capacidade [de cirurgia] será igual senão superior” ao que se tinha anteriormente ao incêndio no HDES, o que irá permitir reduzir as listas de espera.
A médica referiu que “a lista de espera tinha que aumentar” com o incêndio no HDES, porque as oito salas de cirurgia que estavam operacionais “ficaram reduzidas a duas/três salas durante estes nove meses”.
“Neste momento, a capacidade instalada são duas salas no hospital modular, uma para urgências e outra para cirurgia programada, sendo que no hospital mãe (HDES) já temos quatro salas a funcionar”, afirmou a responsável, adiantando que “a curto/médio prazo abrirá mais uma sala”, ficando-se com “uma capacidade igual à que havia anteriormente”.
O número de utentes em lista de espera por uma cirurgia nos Açores voltou a aumentar em Janeiro, ultrapassando os 12.200 inscritos, mais 13,8% do que no período homólogo, segundo dados da Direção Regional da Saúde.
“Em Janeiro de 2025 aguardavam em LIC [lista de inscritos para cirurgia] um total de 12.206 utentes, o que corresponde a um aumento de 0,3% (mais 42 utentes) face ao mês anterior.
Na comparação com o mês homólogo, verifica-se um aumento de 13,8% (mais 1.476 utentes)”, lê-se no boletim informativo mensal da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia dos Açores.

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