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Empresários de Angra preocupados com as consequências da crise política

A Câmara do Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo (CCIAH) mostrou-se ontem preocupada com a situação política do país, após a demissão do Governo, admitindo que a crise política prejudica compromissos da República com os Açores.
“A CCIAH considera que a crise política nacional, em resultado da irresponsabilidade de todos os atores políticos do país, irá prejudicar os compromissos do Governo da República com os Açores, podendo comprometer investimentos essenciais à economia nacional e regional”, referiu a Câmara de Comércio, em comunicado.
A associação empresarial sublinha que a instabilidade política terá “impactos diretos nos Açores, numa fase em que está em curso a revisão da Lei das Finanças Regionais e se esperava um apoio célere da República para a recuperação do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada [atingido por um incêndio em 04 de Maio de 2024]”.
“É bom relembrar que nenhum destes assuntos se encontra esclarecido, e muito menos assumido pelo Governo da República, o que poderá vir a criar graves problemas às contas públicas regionais e à (…) sua dificuldade de liquidez”, alerta.
Segundo a CCIAH, “teria sido crucial que o interesse do país e das regiões, em particular dos Açores, tivesse sido uma prioridade em detrimento de interesses pessoais, partidários e táticos”.
“Não foi o que aconteceu e vamos para eleições sem que os portugueses percebam bem porquê. Continuamos a considerar que a política deve ser sempre um exercício de responsabilidade e estabilidade. Não podemos permitir que taticismos políticos e estratégias ardilosas sacrifiquem o bem comum, como acabou por acontecer”, afirma.
Para esta entidade, “juntar uma crise política nacional a um enquadramento internacional desfavorável envolto em guerras comerciais e protecionismos é não estar minimamente preocupado com as consequências imediatas que isso trará à condição de vida das pessoas e à atividade das empresas”.
A CCIAH exorta os partidos a que, no futuro, “priorizem a estabilidade e a responsabilidade, trabalhando em conjunto para o bem comum e para o futuro de Portugal e dos Açores e evitando repetições de crises como esta”.
“Já é tempo de garantir que a política sirva verdadeiramente os interesses das pessoas e das empresas”, concluiu.

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