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Tripulantes do submarino com droga ao largo dos Açores em prisão preventiva

Os cinco tripulantes do semi-submersível que transportava quase sete toneladas de cocaína ficaram em prisão preventiva.
O grupo foi travado em pleno oceano Atlântico, perto dos Açores, pela Polícia Judiciária, com apoio da Força Aérea e da Marinha.
Os tripulantes – três brasileiros, um colombiano e um espanhol – foram primeiro levados para Ponta Delgada, e depois transportados para Lisboa, onde foram presentes a um juiz.
Transportavam a cocaína de um país da América do Sul para a Europa.
A droga podia valer cerca de 300 milhões de euros ao cartel.
Um dos tripulantes, brasileiro, passou pelo menos uma vez por Lisboa, dois meses antes da viagem do narco-submarino entre a costa brasileira e a Península Ibérica, revela o Expresso.
As 6,5 toneladas de cocaína iam ser distribuídas depois por vários países da Europa
Três dos cinco tripulantes do submergível apreendido pela Polícia Judiciária a 500 milhas a sul dos Açores são de nacionalidade brasileira.
Um desses suspeitos, José G., passou por Lisboa no início do ano pelo menos uma vez, apurou o Expresso.
Desconhece-se se para preparar terreno para a entrada das 6,5 toneladas de cocaína que acabou por ser descoberta na mega-operação em alto mar e que contou com a ajuda da Marinha e Força Aérea portuguesa, bem como da Guardia Civil espanhola, a agência norte-americana de combate à droga (DEA) e a National Crime Agency do Reino Unido.
O narcosubmarino estava equipado com o sistema Starlink, uma tecnologia de comunicação por satélite desenvolvida pelo multimilionário Elon Musk.
A embarcação, tripulada por três cidadãos brasileiros, um colombiano e um espanhol, foi intercetada a 500 milhas a sul dos Açores e, após a detenção dos suspeitos, foi rebocada para Ponta Delgada por um navio da Marinha. Os detidos chegaram ao arquipélago na tarde de Terça-feira, mas permaneceram em cela comum durante quase todo o dia de Quarta-feira, devido à falta de um voo que os transportasse para Lisboa.
Apesar da presença de água no interior da embarcação ter dificultado inicialmente o acesso aos seus equipamentos, a PJ conseguiu identificar diversos dispositivos de navegação ligados ao sistema Starlink, revela o Jornal de Notícias.
Esta tecnologia, que utiliza uma rede de satélites para fornecer acesso à Internet em qualquer ponto do globo, permitia que os traficantes mantivessem comunicação constante com os elementos da organização criminosa em terra, garantindo a transmissão de informações essenciais para a operação de tráfico internacional de droga.
O Starlink é uma solução amplamente utilizada para garantir conectividade em regiões remotas e no mar, tendo-se tornado uma ferramenta essencial para embarcações comerciais, cientistas e, como agora revelado, também para redes de tráfico de droga que operam em águas internacionais.
A descoberta da sua utilização por esta rede criminosa levanta questões sobre a necessidade de maior regulação no acesso a este tipo de tecnologia para evitar a sua utilização para fins ilícitos.
A apreensão desta embarcação representa um dos maiores golpes contra o narcotráfico na região, reforçando a importância da cooperação entre autoridades nacionais e internacionais no combate ao tráfico de droga. As investigações continuarão para determinar a origem exata do carregamento e a estrutura da rede criminosa por detrás desta operação.

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