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O Senhor ressuscitou… Aleluia!

Nesta caminhada da Quaresma até a Páscoa que agora termina, fomos chamados a viver um tempo de interioridade que nos leve à conversão para, de consciência tranquila, entoarmos: Aleluia, o Senhor Ressuscitou!
Neste testemunho o Cardeal Tolentino de Mendonça cita que: «… a palavra Aleluia não é apenas uma palavra singular: é a mais bela das palavras. Pronunciá-la como nós, cristãos, o fazemos é assumir a responsabilidade pelo seu significado, indissociável da maior das pretensões da nossa fé: é de que houve um homem que ressuscitou, e que esse acontecimento é agora motor transformador do mundo».
Será com este motor transformador do mundo que, doravante, cada um vai tentar chegar à meta a que se propôs: construir a paz, distribuir alegria, melhor comunicar em comunidade, conseguir trabalho, primar pelo concerto entre os povos; enfim, muitas das aspirações que o mundo, o nosso País, a nossa Região e a «nossa» Europa bem precisam…
Para nos ajudara atingir esses dons, e reflectir sobre os mesmos, quer por iniciativa da nossa Diocese; quer pela sociedade civil, assistimos ou ouvimos pela comunicação social – como é o meu caso -: os avé marias das romarias quaresmais, hoje alargadas outras ilhas e até ao continente; na Via-Sacra; na escutada Palavra do Papa Francisco, do nosso Bispo, do clero paroquial; na reflexão nos movimentos de leigos; para que neste ano comemorativo do JUBILEU DA ESPERANÇA- «em que se oferece uma oportunidade única de conversão, reconciliação e fortalecimento da Fé» – obtenhamos compartidas clarificadoras ao que se ouve, ao que se propagandeia e desenha a nível das grandes lideranças, dos seus chefes…
… uns, tal como Judas, dando o beijo da traição; outros, logo de seguida, lavando as mãos como pilatos, a dizer: não tenho nada com isso, isso é com os que me antecederam!
Resumindo, precisamos de mais fraternidade, mais compreensão, mais amor: “a oração do Pai Nosso devia sobressaltar-nos»!
Na pagela que a Diocese de Angra emitiu para reflexão jubilar – 2025, o mote é «Todos, Todos, Todos, caminhar na Esperança».
Daí que a realidade é mantermo-nos em atitude de esperança, para que esta «nova» Páscoa aconteça nas nossas famílias e se prolongue até ao Pentecostes: cada uma continue sonhando com renovados projectos de vida, tentativas para a uma paz duradoura, com vista a reabilitação e segurança dos povos…
No meu tempo a caminhada quaresmal era igual há de hoje no seu sentido teológico e doutrinal, mais pungente nos cânticos e petições, que o Concilio Vaticano II veio «adocicar» com a passagens do latim para o português, pela permissão dos coros continuarem a ser acompanhados por instrumentos de som, até ao final do lava-pés…
As amêndoas adocicavam os mais pequenos que «obrigatoriamente» acompanhavam os pais e os avós para não ficarem sós, em casa; e, tolerava-se tanto quanto possível, pois bastava um olhar diferente do normal para nos aquietarmos.
O cântico do Aleluia era ao meio-dia e, entre os sinos das campainhas, ao baixar os panos pretos que envolviam as janelas, aparecia o sol da alegria Pascal, que nos comunicava interiormente!
Santa Páscoa para todos!

Rubens Pavão

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