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Pressão construtiva nos Açores entre 2011 e 2023 foi superior à média nacional

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou a publicação “Pressão Construtiva 2011-2023”, que apresenta uma análise territorial da construção de edifícios em Portugal entre 2011 e 2023.
A dinâmica construtiva potencial foi de 5,4%, no período em análise, medida pelo número de fogos licenciados face ao total de fogos existentes em 2011.
No mesmo período o licenciamento de obras registou uma ligeira tendência decrescente no número de edifícios e pisos, com taxas médias de crescimento anual de -0,6% e -0,5%.
O INE faz um enquadramento relativo ao crescimento populacional do país, referindo, na publicação, que entre 2011 e 2023, a população residente em Portugal cresceu 0,7%, impulsionada pelo acréscimo de 297 mil pessoas entre 2021 e 2023 (+2,9%), após uma diminuição de 2,1% entre 2011 e 2021.
Registaram os aumentos mais significativos a região do Algarve: (+7,3%), a Península de Setúbal (+7,1%), a Grande Lisboa (+4,1%) e o Oeste e Vale do Tejo (+1,7%).
Em sentido inverso, verificou-se uma diminuição da população residente no Alentejo (-6,9%), Região Autónoma da Madeira (-4,2%), Centro (-2,4%), Região Autónoma dos Açores (-2,3%) e Norte (-0,4%).
Em 2023, a Grande Lisboa apresentava a maior densidade populacional do país, com 1 529,9 hab./km2, seguida
da Península de Setúbal (513,5 hab./km2). As regiões com menor densidade populacional em 2023 eram o
Alentejo e o Centro, destacando-se, neste último, a Beira Baixa com 19,0 hab./km2 e as Beiras e Serra da Estrela com 33,3 hab./km2..
Quanto aos valores médios relativos ao licenciamento, registou-se uma ligeira diminuição da construção em altura, de 1,8 pisos por edifício em 2011 para 1,7 pisos por edifício em 2023. Já nos fogos licenciados, destacaram-se as tipologias T3 ou superior, com uma média de 4,1 divisões por fogo licenciado em 2023, inferior à média de 4,6 divisões por fogo licenciado registada em 2011.
A construção nova foi o tipo de obra predominantemente licenciada em Portugal na maioria dos anos entre 2011 e 2023. No total, as obras de reabilitação registaram uma trajetória de crescimento entre 2011 e 2012, ano em que atingiram o valor mais elevado do período analisado, com 60,2 licenças por cada 100 construções novas. Em 2023, este indicador situava-se nos 30,3.
A pressão construtiva no continente evidenciou fortes assimetrias regionais, com maior intensidade nas zonas litorais e metropolitanas, mas também em regiões como o Cávado, contrastando com uma menor expressão no interior e em áreas menos densas.
A dinâmica construtiva potencial em Portugal, medida pelo número de fogos licenciados entre 2011 e 2023, face ao número total de fogos existentes em 2011, foi de 5,4%.
Numa análise por regiões NUTS II, apenas as regiões do Norte e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira superaram aquele valor, com 7,3%, 6,8% e 5,8%, respectivamente.

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