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PS denuncia a “degradação da situação de sem-abrigo, indigentes e toxicodependentes” no concelho de Ponta Delgada

O Grupo do PS na Assembleia Municipal de Ponta Delgada, teceu duras críticas à governação de Pedro Nascimento Cabral, dizendo que “o ainda presidente da Câmara de Ponta Delgada é arrogante, conflituoso e incapaz de governar em diálogo, preferindo decidir nas costas das pessoas” e de resolver problemas com promessas, propaganda e com a mera gestão de expectativas”.
Na sequência da reunião extraordinária de ontem da Assembleia Municipal de Ponta Delgada cujo único ponto na ordem de trabalhos foi o “Debate sobre o estado do Município”, o PS, em comunicado, afirmou que “o mandato que agora se aproxima do fim é marcado por falhanços graves e promessas não cumpridas” e sustenta, apontando, como exemplo, a habitação “área em que os preços para comprar ou arrendar casa em Ponta Delgada se tornaram incomportáveis para a maioria da população”. Criticaram, igualmente, a “incapacidade gritante” da Câmara em executar os fundos do PRR, lembrando que foram prometidas 759 novas habitações com financiamento a 100% e que, passados quatro anos, “não se sabe quantas serão de facto construídas, nem se será necessário devolver parte dos 106 milhões de euros alocados”.
Também na área da mobilidade, o PS acusou a o executivo camarário “de prometer tudo e nada fazer”, referindo a ausência de execução na rede de SCUT até aos Mosteiros, a construção de centrais de autocarros, o prolongamento da Avenida D. João III ou a central de camionagem nos terrenos da SINAGA.
Sobre os problemas sociais do concelho no mesmo comunicado, os socialistas denunciaram aquilo que referem como a “degradação da situação de sem-abrigo, indigência e toxicodependência” e consideram “inaceitável que a resposta da autarquia se concentre na instalação de videovigilância, tratando problemas sociais graves como se fossem casos de polícia”.
Outra das áreas alvo das críticas do Grupo do PS na Assembleia Municipal é o da educação, salientado que das seis escolas previstas para requalificação, apenas uma está em obras, e a sua conclusão não estará a tempo do novo ano lectivo”.
A relação da Câmara Municipal com as freguesias foi outro dos temas em destaque que, segundo o PS, o investimento directo do município nas 24 freguesias “é residual e a maioria dos compromissos assumidos nas presidências abertas nunca foi cumprida”.
Concluem, acusando o actual presidente da edilidade de fazer “uma desesperada campanha de autopromoção com revistas, mupis e eventos pagos pelo orçamento municipal”.

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