Reviveram-se no passado domingo, 6 de julho, os 98 anos do Império Mariense de Saugus. Foi o primeiro a trazer a palco esta tradição da ilha de Santa Maria em terras americanas. E numa demonstração de portugalidade tem encontrado ativos elementos que ao longo de quase 100 anos têm mantido viva esta tradição e com projetos de continuidade.
A par com Walter Sousa, que tem sido o pilar de sustento nos últimos anos, cheio de vida, ali fomos encontrar Jacinto Figueiredo, o presidente mais antigo que nos disse:
“O primeiro presidente foi António Andrade Chaves, que esteve à frente dos destino deste império desde 1927 a 1964. Seguiu-se o irmão Manuel Chaves e depois veio o filho Joe Andrews. Eu (Jacinto Figueiredo) fui eleito no ano de 1985 tendo-me mantido nesta posição durante 20 anos. Passei anos muito difíceis, dado que toda a gente gostava de vir à festa mas a colaboração era muito pouca. Mas a graça do Espírito Santo estava sobre nós e tudo se resolveu de moldes a manter o império bem vivo.
Tive a felicidade no ano de 2005 ter aparecido Walter Sousa, bem sucedido empresário na área de Cambridge, que, passados 20 anos, ainda aqui se encontra.
“Tudo nasceu no ano de 1926 quando o casal Bernardino de Moura e Virgínia Pereira convidaram doze pessoas naturais de Santa Maria para um convívio de amigos. Após o Jantar houve toques de viola e de rebeca e onde a saudade, o pézinho, a bela aurora e a sapateia deliciaram os presentes. E aqui nasceu a ideia da formação do Império que nasceu no ano de 1927”, pode ler-se no livro do saudoso António Dias Chaves “Os Meus Impérios”.
Gente activa como Filomena Fitch, sua filha Madison Fitch, Isaura Disciulio têm contribuído sob a orientação de Walter Sousa para manter viva esta tradição quase centenária.
Augusto pessoa, nos EUA
Exclusivo Portuguese Times/
Diários dos Açores