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“Dados do emprego revelam que se mantém a aposta nos baixos salários”, afirma CGTP-IN/Açores

Os dados divulgados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, relativos ao 2.º trimestre de 2025, revelam que “se mantém o modelo económico assente nos baixos salários”, denuncia a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional/ Açores (CGTP-IN/Açores). O salário base médio está apenas 37% acima do salário mínimo regional, o que “demonstra a razão e a pertinência das críticas e da acção da CGTP-IN/Açores”.
A CGTP-IN/Açores afirma que “os salários, nos Açores, mantêm-se abaixo da média nacional, o que não corresponde à necessidade dos trabalhadores e das suas famílias. Como é sobejamente conhecido, sendo uma região ultraperiférica, o custo de vida é significativamente superior. Todos os meses, a inflação reduz o poder de compra e os custos com a habitação são um drama para cada vez mais famílias”.
Ainda, refere que, para milhares de trabalhadores, “as despesas mensais só são suportáveis pela realização de horas extraordinárias ou trabalho por turnos, prejudicando a sua saúde, o tempo de descanso e a vida pessoal e familiar. Os dados divulgados dão razão à CGTP-IN/Açores: o que é urgente é aumentar, realmente, os salários, e não incluir nestes os subsídios de férias e de Natal, em duodécimos. Esta proposta do governo visa apenas disfarçar o aumento brutal do custo de vida e criar a ilusão de que o salário cresceu. A realidade vivida na Região revela que é possível, urgente e necessário um aumento significativo dos salários, no mínimo de 15% ou 150€”.
A CGTP-IN/Açores destaca que a subida nos salários, apesar de insuficiente, foi, sobretudo, “fruto da luta dos trabalhadores e dos seus sindicatos de classe. Foi conquistada em muitas acções de luta, com destaque para dezenas de greves, revelando que é a intervenção num colectivo unido, forte e solidário que permite construir melhores condições de vida. Infelizmente, para obrigar o governo regional a cumprir com os acordos estabelecidos, foram frequentemente necessárias novas acções de luta”.
“A realidade demonstra, assim, que a acção dos trabalhadores com os sindicatos da CGTP-IN é a melhor garantia da valorização dos trabalhadores e dos seus salários, combatendo o desequilíbrio que, de fato, existe na relação laboral, e que não pode ser escamoteado”, finaliza o comunicado.

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