O ex-agente soviético da polícia secreta comunista, é agora o ditador agressivo e assassino, manipulador e mentiroso, calculista e desmedido ambicioso, com intensões maléficas de reconquistas passadas do imperialismo russo. Vive milionariamente à custa do povo russo, ao qual impõe fortes medidas de vigilância e prisão, ameaçando e matando todo aquele que lhe faça frente. Fará tudo para não perder a vida depravada que secretamente mantém em palácios escondidos dos olhos mais curiosos, sendo o mais conhecido o megacomplexo localizado na cidade de Gelendzhik, financiado com recursos ilícitos vindos de esquemas de corrupção ligados a Vladimir Vladimirovich Putin.
O poder no sistema político autoritário da Rússia está concentrado nas mãos de Putin. Com forças de segurança legalistas, um poder judicial subserviente, um ambiente mediático controlado e uma legislatura composta por um partido no poder e fações flexíveis da oposição, o Kremlin manipula as eleições e suprime a dissidência genuína.
A invasão da Rússia à vizinha Ucrânia, mais não é do que o princípio do projeto expansionista do novo Hitler russo. A seguir à Ucrânia, estão os outros países que lhe fazem fronteira e depois a História repete-se, como Hitler começou no 1º de setembro de 1939 na Polónia.
Com a “cabeça a prémio” pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), que emitiu em 17 de março um mandado de prisão contra o presidente da Rússia, o tribunal – com sede em Haia, na Holanda – afirma que Putin é responsável por crimes de guerra, incluindo a deportação ilegal de crianças da Ucrânia para a Rússia. O órgão diz que os crimes foram cometidos na Ucrânia pelo menos desde 24 de fevereiro de 2022, quando começou o conflito.
Não deixa de ser surpreendente a forma condescendente como o Ocidente tem lidado com tal personalidade conflituosa e altamente perigosa.
O investidor russo, Alex Konanykhin, oferece, desde 2022, uma recompensa de 1 milhão de US dólares pela cabeça do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Konanykhin pede para que “os oficiais militares prendam Putin como criminoso de guerra”.
“Prometo pagar U$ 1.000.000 aos oficiais que, cumprindo com o seu dever constitucional, prenderem Putin como criminoso de guerra sob as leis russas e internacionais”, disse o investidor russo a viver na Califórnia e que não vai ao seu país natal desde 1996, com receio de ser assassinado pelo ditador russo.
Tendo como ajuda uma aliança de conveniência, composta pela China, Coreia do Norte, Bielorrússia e outros regimes ditatoriais, Putin não quer desistir da sua agressão à Ucrânia. Por seu lado, à China interessa entreter o Ocidente com esta guerra de desgaste, para que possa um destes dias invadir e tomar posse da antiga Formosa, Ilha de Taiwan.
Na Coreia do Norte, a ditadura familiar de Kim Jong-un, tem passado os últimos anos a desafiar as capacidades do Ocidente democrático, ajudando Putin no desvio de atenções mundiais à enorme miséria que grassa pelo povo norte-coreano. Apenas a elite comunista leal ao regime, tem acesso a uma alimentação adequada.
Nos finais do primeiro quartel deste século XXI dC, assistimos ainda às mais puras e desumanas atitudes bélicas de diversas personalidades que lideram e escravizam povos, invadem países independentes, desobedecem às mais básicas leis dos Estados em termos de Direitos Humanos, discriminam direitos civis, de homossexuais, das mulheres e atacam indiscriminadamente cidades e hospitais, matando crianças, idosos e todos os que tenham a coragem de se lhes oporem.
É urgente que se sentem à mesa e conversem, antes que desapareçam todos e não reste ninguém no planeta para implementar a Paz.
José Soares*