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PS acusa Câmara de Ponta Delgada de incapaz para avançar com a obra do Mercado da Graça

Os vereadores do PS no município de Ponta Delgada consideram que o Executivo do PSD, encabeçado por Pedro Nascimento Cabral, “ficará para a História como o mais incompetente na condução de uma empreitada pública”, referindo-se ao impasse na obra do Mercado da Graça.
Os socialistas realçaram, em reunião de Câmara Municipal, que a anulação pelo Tribunal de Contas da decisão do júri do segundo concurso desta empreitada veio “comprovar a incompetência da CMPDL na gestão deste projecto”, uma vez que Tribunal de Contas considerou “sem grandes complexidades jurídicas” que “a proposta do segundo classificado no concurso era economicamente mais vantajosa do que a do primeiro classificado e era a este concorrente que deveria ter sido adjudicada aquela obra”.
“Aparentemente, quem tomou decisões sobre a obra da cobertura do Mercado da Graça não viu que em vez de adjudicar a obra ao primeiro classificado por 1.74 milhões de euros, deveria tê-lo feito ao segundo classificado, que apresentou uma proposta no valor aproximado de 1,48 milhões, o que representaria uma poupança aos munícipes de Ponta Delgada de mais de 256 mil euros”, vincaram Os vereadores socialistas de Ponta Delgada lamentaram que o actual Executivo se tenha resumido a “lançar críticas ao seu antecessor”, quando “apenas constatou, a três meses do final da obra, que faltava um projeto de trabalhos de especialidade de prevenção contra incêndios”, documentos legalmente exigidos para qualquer empreitada pública, uma “diligência básica”.
O PS recordou que “o Executivo de Pedro Nascimento Cabral deixou passar nove meses de mandato quando suspendeu a obra”, período durante o qual foi sempre afirmando que “tudo estava normal naquela empreitada”.
Os socialistas frisaram que “todas as indecisões da Câmara Municipal de Ponta Delgada já custaram aos cofres da autarquia mais de 4 milhões de euros, entre “liquidação dos trabalhos executados pelo empreiteiro e deduções indemnizatórias, a elaboração do projeto da especialidade em falta e a indemnização de comerciantes”.
“Seria bom que a presidência de Pedro Nascimento Cabral trocasse a arrogância pela humildade e seleccionasse quadros técnicos competentes para o efeito, em vez de optar por nomeações de cariz político, que acabam por custar aos munícipes largas centenas de milhares de euros e graves dificuldades na actividade do Mercado da Graça, durante anos a fio”, finalizam.

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