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BE: Silêncio do Governo sobre futuro dos bolseiros ocupacionais e das crianças que precisam de acompanhamento é inadmissível

O Bloco de Esquerda considerou inadmissível “que a poucas semanas do início do próximo ano lectivo, o Governo não tenha ainda apresentado os resultados do grupo de trabalho criado para estudar a figura do Cuidador de Crianças com necessidades educativas especiais e mantenha na incerteza encarregados de educação e bolseiros”, expressou o partido em nota de imprensa.
O Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, anunciou no Parlamento regional, a 10 de Julho, a criação de um grupo de trabalho “para estudar a figura do Cuidador de Crianças com necessidades educativas especiais, cuja conclusão seria anunciada a breve trecho”, porém o bloco refere que os resultados provenientes deste agrupo ainda não foram apresentados “passado mais de um mês desde o anúncio e a poucas semanas do início do próximo ano lectivo, que arranca entre 9 e 11 de Setembro, encarregados de educação e bolseiros ocupacionais continuam sem conhecer os planos do Executivo em relação a este assunto”, explicou o partido que recordou ainda que a proposta do partido para a integração dos bolseiros ocupacionais nos quadros das escolas foi rejeitada “com os votos contra do PSD, CDS, PPM, CH e IL.”
O Bloco de Esquerda menciona também que os bolseiros “nunca chegaram a receber os 12 meses de salário que a Secretária Regional da Educação prometeu em Abril, após uma reunião com um grupo de bolseiros ocupacionais” e reforçou que estes trabalhadores sofreram no transacto ano lectivo “vários cortes no seu vencimento, decorrentes das interrupções lectivas, resultando em vencimentos muito inferiores ao salário mínimo regional e sem qualquer protecção social.”
“Nos últimos meses, bolseiros ocupacionais, encarregados de educação e assistentes operacionais manifestaram-se contra as decisões do Governo e exigiram protecção laboral, no entanto, o Executivo açoriano continua a manter estes trabalhadores na precariedade e sem resposta em relação ao próximo ano lectivo”, conclui.

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