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S. Miguel passa a dispor das melhores salas de cinema do país

O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, presidiu ontem à inauguração do novo complexo de cinemas NOS no Parque Atlântico, na ilha de São Miguel.
Este investimento resulta na criação de quatro modernas salas de cinema, equipadas com tecnologias de som e imagem de última geração, inseridas numa área total de 1151 m2.
Este é o primeiro complexo da NOS na ilha, representando uma aposta significativa na modernização da oferta cultural local.
Totalmente renovadas, as salas estão agora equipadas com Projeção Digital Laser e som Dolby 7.1, proporcionando uma experiência de cinema imersiva, com imagens de elevada nitidez e clareza sonora envolvente.
O conforto dos espectadores também foi melhorado, com cadeiras mais espaçosas e ergonómicas.
“Graças a estas tecnologias avançadas, os filmes ganham uma nova dimensão, e a experiência do grande ecrã torna-se ainda mais intensa e imersiva”, destacou Bolieiro durante o seu discurso.
O Presidente do Governo dos Açores enalteceu o papel da NOS como um “parceiro estratégico no desenvolvimento dos Açores”, referindo que este investimento não só eleva a qualidade da oferta cultural na região, mas também contribui para a dinamização económica local.
“Os Açores têm agora do melhor que o país tem para oferecer, com uma qualidade que constitui um verdadeiro atrativo para os residentes e visitantes”, sublinhou.
Além disso, José Manuel Bolieiro aproveitou o evento para salientar a importância da concorrência e da competitividade na economia de mercado, fatores que, segundo o próprio, garantem uma melhor gestão dos recursos e oferecem mais qualidade aos utilizadores a preços mais acessíveis.
“Este investimento é um exemplo de como a iniciativa privada pode contribuir para a criação de melhores condições de vida para as famílias açorianas, permitindo-lhes ver o cinema não só como um ato cultural, mas também de convivência e lazer”, disse José Manuel Bolieiro.
Durante a inauguração, o líder do executivo açoriano, abordou também a questão estratégica do Anel CAM (Continente-Açores-Madeira), sublinhado a responsabilidade do Estado em assegurar a modernização desta infraestrutura, essencial para o desenvolvimento tecnológico e a conectividade dos Açores, num investimento que já foi assumido pelo Governo da República, estando em implementação.
“A continuidade territorial e digital é uma responsabilidade do Estado”, frisou Bolieiro, reiterando que o atual anel de cabos de fibra ótica precisa de ser substituído por um novo, com tecnologia mais avançada, nomeadamente ‘smart cables’ equipados com sensores, capazes de fornecer dados e conhecimento essenciais para a Região.
“Esta tem sido uma das nossas grandes bandeiras: garantir que os Açores têm uma infraestrutura digital de ponta, com a necessária redundância e qualidade de transmissão de dados”, afirmou.
Relativamente ao novo anel interilhas e após anos de inércia, o atual Governo da República finalmente respondeu às reivindicações do Governo dos Açores, criando um grupo de trabalho que envolve várias entidades, incluindo a ANACOM, vários ministérios do Governo da República e o Governo dos Açores.
José Manuel Bolieiro mostrou-se otimista com os avanços, estimando que dentro de dois anos esta nova ligação digital possa estar implementada, uma notícia positiva para todas as empresas e entidades que operam no setor das tecnologias e comunicações.
A primeira reunião presencial deste grupo de trabalho ocorrerá já no próximo dia 15 de Outubro, nos Açores.
O Presidente do Governo dos Açores não deixou de comentar a proposta do Orçamento do Estado para 2025, destacando a necessidade de uma maior justiça na atribuição das verbas e receitas próprias às Regiões Autónomas.
Embora tenha reconhecido que a proposta cumpre a Lei das Finanças Regionais, o governante criticou as alterações introduzidas durante o período do resgate internacional a Portugal, que reduziram significativamente as receitas do IVA atribuídas às Regiões Autónomas.
“O Orçamento do Estado é uma oportunidade para repor justiça e demonstrar solidariedade para com as regiões autónomas”, defendeu.
O Presidente do Governo referiu ainda que, após anos de dificuldades, é tempo de corrigir as distorções introduzidas durante a crise financeira, nomeadamente no que respeita à distribuição das receitas do IVA.
“Está na hora de, com um exercício orçamental liberto do resgate, repor justiça, distribuindo o IVA ‘per capita’, sem qualquer retenção do diferencial fiscal”, afirmou. José Manuel Bolieiro assegurou que o Governo dos Açores continuará a lutar por esta correção, argumentando que a equidade fiscal e a justa distribuição das receitas são essenciais para o desenvolvimento equilibrado das Regiões Autónomas.

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