A Universidade dos Açores decidiu atribuir ao juíz conselheiro Álvaro Laborinho Lúcio, antigo Ministro da República para os Açores, o título de Doutor Honoris Causa em Humanidades.
A cerimónia terá lugar no dia 20 de Novembro, pelas 15h, na Aula magna da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada, iniciando-se com um cortejo académico às 14h45m.
Na Aula magna haverá um momento musical, seguindo-se a intervenção da Reitora da UAç, o elogio do distinguido pelo padrinho Avelino Freitas Meneses, professor catedrático da Universidade dos Açores, imposição das insígnias doutorais e intervenção de Laborinho Lúcio.
Seguir-se-à a leitura e assinatura da acta de outorga do título, um novo momento musical e, pelas 16h30m, inauguração da Galeria Honoris Causa, terminando pelas 17h com a sessão de cumprimentos.
Álvaro Laborinho Lúcio, mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz-conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça.
De janeiro de 1990 a abril de 1996, exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República.
Entre março de 2003 e Março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores.
Com intensa atividade cívica, é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, de que é sócio fundador.
Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas sobre temas ligados à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como A Justiça e os Justos, Palácio da Justiça, Educação, Arte e Cidadania, O Julgamento.
Agraciado pelo rei de Espanha, com a Grã-Cruz da Ordem de S. Raimundo de Peñaforte, e pelo presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa e doutor honoris causa pela Universidade do Minho.
Em 2014 publicou O Chamador, seu primeiro livro de ficção, em 2016 o romance O Homem Que Escrevia Azulejos (finalista do Prémio Fernando Namora 2017), em 2019 O Beco da Liberdade (semifinalista do Prémio Oceanos 2020), e em 2022 As Sombras de Uma Azinheira, todos na Quetzal.
Em 2023, a Assembleia da República atribuiu-lhe a Medalha de Ouro Comemorativa do 50.º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.