O casal ucraniano Dana Tsyganok e Alex Rogachevskiy visitaram a ilha das Flores e ficaram encantados com a beleza da ilha açoriana.
Segundo revela uma reportagem do site NiT, “durante a viagem, o casal ucraniano sentiu-se inspirado pela proximidade do oceano, pelo som das cascatas e, claro, pelos campos intermináveis de hortênsias”.
Conta aquele jornal digital que, quando regressaram a Lisboa, onde vivem há três anos, sentiram necessidade de trazer a magia que sentiram para a capital.
“Já tinha trabalhado como florista na Ucrânia. Percebi que podia usar o meu conhecimento para colmatar uma lacuna no mercado”, conta a jovem à NiT.
Das memórias de cada canto do arquipélago nasceu a Flores Island, uma loja onde cada ramo conta uma história relacionada com os Açores, escreve o jornalista Daniel Bento.
O espaço — que pretende ser, como o nome indica, um paraíso dos arranjos florais — fica na Praça Ilha do Faial, em Arroios, e abriu a 17 de novembro.
“Aos poucos, percebemos que muitos portugueses gostam da ideia, porque a maioria já conhecia e adora a região”, acrescenta. “Já tínhamos a ideia do nome e do conceito, mas estivemos alguns meses à procura do espaço até encontrarmos a oportunidade ideal.”
Dana, de 25 anos, e Alex, 23, vivem em Portugal há cerca de três anos e, apesar da origem em comum, conheceram-se cá, no concerto de um cantor ucraniano em Lisboa. Enquanto ele se mudou para concluir os estudos, a namorada decidiu fazer as malas após o início da guerra, conta o jornal.
“Tenho aqui a minha família toda, então foi uma opção natural”, explica. “Vivi cá algum tempo quando era pequena, mas os meus pais divorciaram-se. O meu pai ficou cá e eu voltei com a minha mãe.”
Agora, na Flores Island, oferece serviços para quem procura um bouquet para surpreender alguém, arranjos florais para eventos especiais ou apenas flores frescas, para quem quiser arriscar e criar um ramo mais personalizado. Cada espécie é selecionada de forma rigorosa e detalhada.
O elemento central da loja, seja nos ramos ou na decoração, são as hortênsias que estão em cada canto nos Açores — e surgem em tons de branco, roxo, rosa, verde, azul e até vermelho. É uma parte tão fundamental do ADN do negócio que também surge no logótipo da marca, diz ainda a reportagem da NiT.
No catálogo, a dupla quer apostar em bouquets pré-feitos que, através das cores ou das formas, façam referência aos vários elementos dos Açores. Alguns serão focados na ligação ao mar, outros terão apenas flores de campo e haverá opções que terão exclusivamente hortênsias.
O objetivo? “Eternizar a beleza dos Açores e trazer as flores para o quotidiano”, conclui. “Queremos que as pessoas possam ver como os arranjos são confecionados e tenham acesso a ramos que as inspirem diariamente, ou em dias e momentos especiais.”, conclui a reportagem da NiT.