O Núcleo da Autonomia dos Açores do Museu Carlos Machado, conhecido inicialmente como Casa da Autonomia, instalado no Palácio da Conceição, vai ser inaugurado com uma cerimónia oficial no próximo dia 7 de Dezembro.
A cerimónia, pelas 10h30m, será presidida pelo Chefe do Executivo dos Açores, José Manuel Bolieiro, pondo fim a uma instalação que já vai com mais de dez anos.
Inicialmente promovida pelos governos do PS, com o nome de Casa da Autonomia, viu o seu nome alterado com uma decisão do governo de Bolieiro, depois de uma contestação do PSD, em 2014, sobre a designação da Casa da Autonomia.
Protestava então o PSD que “a Casa da Autonomia é o Parlamento dos Açores; não é a “galeria autonómica” – assim poderia designar-se – que ficará instalada numa fração do Palácio da Conceição, por muito interessante que seja o projeto e por muito importante que seja o edifício”.
E acrescentava: “A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores é a nossa verdadeira “Casa da Autonomia”, enquanto órgão máximo da arquitetura autonómica e como espaço representativo do povo açoriano. É isso que afirmam e reafirmam os diferentes e sucessivos responsáveis políticos – incluindo, naturalmente, do Partido Socialista – e é esse conceito que importa defender e preservar”.
O projecto esteve entregue, durante vários anos, a Luísa César, mulher do ex-Presidente Carlos César, tendo causado muita polémica ao longo dos anos por nunca ter sido concluída, com o argumento de que foram descobertos artefactos importantes durante as obras no Palácio da Conceição.
O projeto da Presidência do Governo era o de criar no Palácio da Conceição um equipamento cultural que pretende “reunir, conservar, investigar, divulgar e expor, com fins pedagógicos e informativos, o espólio material e imaterial de temática autonómica” .