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PSD-A defende reforço da segurança

O deputado do PSD/Açores Luís Soares defendeu ontem um reforço das forças de segurança na Região, nomeadamente “com o aumento do efetivo da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), conforme já defendemos há bastante tempo”.
“As forças de segurança são um dos pilares da sociedade democrática, pelo que a sua importância não pode ser questionada sob pena de pormos em causa a ordem social instituída, a plena liberdade dos cidadãos e a própria vivência em democracia”, disse, esta manhã, em plenário.
Luís Soares lembrou que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores “já pugnou, em vários momentos, por melhores condições para os funcionários da PSP no arquipélago, mas não nos podemos esquecer que boas democracias se fazem com bons polícias, e esses não podem ser pessoas a quem faltam meios dignos, esquadras dignas para trabalhar, a quem lhes faltam viaturas, e em muitas circunstâncias formação e um apoio que é fundamental”, afirmou.
“Há muito tempo que alertamos para o facto de os Açores terem um déficit efetivo de cerca de 200 agentes. E já fomos questionados pela própria hierarquia da PSP de como é que se chega a essa conclusão, o que nos deixou ainda mais preocupados, porquanto o Comando Regional da Polícia, à altura, não sabia quantos agentes faltavam nas 35 esquadras do arquipélago”, referiu.
Segundo Luís Soares, a sociedade açoriana, mas também a sociedade portuguesa, “tem de envolver-se neste processo porque nós [Portugal], ainda há bem pouco tempo, éramos o terceiro país mais seguro do mundo, e neste momento somos o sétimo país mais seguro do mundo”. “É preciso analisar o que é que aconteceu, o que é que está a acontecer para que Portugal tenha baixado na tabela dos países mais seguros do mundo. A nossa resposta é clara sobre isso, e é a redução do efetivo”, acrescentou o social-democrata. “Os anteriores governos da República [do PS] não apostaram nas Forças de Segurança, e este Governo [da AD – Aliança Democrática] procura remediar os erros que foram feitos”, explicou, lembrando que “ainda há bem pouco tempo, com o anterior governo, extinguiu-se o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) devido a uma infeliz declaração de um ministro, perdendo-se algo fundamental para a salvaguarda da segurança”, disse.

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