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Janeiro quente e chuvoso não afectou muito as culturas nos Açores

O mês de Janeiro, quente e chuvoso, decorreu de forma desfavorável ao desenvolvimento das pastagens.
As restantes culturas não foram muito afetadas pelo estado do tempo.
O balanço é do Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA), que a partir do mês de janeiro de 2025 (mês de referência),divulga um novo Destaque mensal relativo ao Estado das Culturas e Previsão das Colheitas.
Anteriormente, esta temática estava integrada na publicação mensal “Estatísticas da Agricultura”.
O valor da temperatura média do ar variou entre 16,3 ºC na ilha Terceira e 17,2 ºC nas ilhas de São Miguel e Faial; a temperatura mínima mais baixa foi 9,9 ºC, na ilha Graciosa, e a máxima mais elevada foi 21,5 ºC na ilha do Pico.
A precipitação foi elevada na maioria das ilhas, sobretudo no Pico, Flores e Corvo, e foi mais baixa no grupo oriental (Santa Maria e São Miguel).
O estado do tempo verificado durante o mês de janeiro foi pouco favorável às pastagens.
Quanto às restantes culturas, poucas nesta época do ano, não foram muito afetadas.
A precipitação elevada e frequente que se fez sentir originou um aumento do pisoteio das pastagens, tanto maior quanto mais elevada a altitude.
Daí resultou uma menor disponibilidade de erva e consequente necessidade de suplementar a alimentação do gado bovino com recurso a alimentos conservados e concentrados — esta situação é habitual nesta época do ano.
A cultura do inhame apresenta um aspeto vegetativo normal para a época, com exceção das ilhas de Santa Maria e das Flores, onde o desenvolvimento se mostra mais fraco.
Assim, espera-se uma produção semelhante à do ano anterior e idêntica à considerada normal, exceto nas duas ilhas supramencionadas, nas quais a produção deverá situar-se ligeiramente abaixo do habitual.
Quanto à cultura da batata-doce, perspetiva-se uma produção idêntica à do ano passado e à produção considerada normal, apenas ficando aquém do habitual na ilha de Santa Maria.
A produção de laranja situou-se dentro do normal nas ilhas do grupo oriental, bem como na Terceira e na Graciosa.
Nas restantes ilhas, a produção foi ligeiramente inferior devido à seca verificada nos meses de verão.
A produção de laranja apresentou, no geral, boa qualidade, não se registando problemas significativos relacionados com a ocorrência de problemas fitossanitários.
Relativamente ao ano anterior, a produção de laranja foi semelhante, com exceção das ilhas de São Jorge, Pico e, sobretudo, Santa Maria, onde a produção ficou um pouco abaixo do habitual, conclui o Destaque do SREA.

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