O novobanco dos Açores apresentou ontem um resultado líquido positivo acumulado de 10,9 milhões de euros, que, face ao período homólogo, representa um acréscimo de 3,5%.
Segundo a administração do banco, este resultado reflete a execução da estratégia do banco com foco no crescimento sustentado do negócio e na sólida geração de receita e de capital.
Ao nível do desempenho comercial, o novobanco dos Açores regista um produto bancário comercial de 22,8M (+2,2% vs 2023), decorrente do desempenho da atividade e, naturalmente, de um ambiente de taxa de juro favorável, em que a margem financeira atingiu os 2,7%, com um aumento de 1,1% do resultado financeiro do banco.
Adicionalmente, no ano de 2024, o resultado do serviço a clientes ascendeu a 4,8M, registando um aumento de 6,5%, face ao verificado no ano transato.
Este resultado foi impulsionado pela dinâmica na execução de iniciativas para aumentar as receitas de comissões, principalmente na gestão de contas e meios de pagamentos, acrescenta.
O Cost to Income, incluindo resultados de mercados e outros resultados operacionais, regista no ano de 2024, um valor de 34%, bem enquadrado com as boas práticas do sector.
No que respeita ao aprovisionamento do crédito, o novobanco dos Açores apresenta um perfil de risco estável, com o montante afeto a imparidades e provisões a totalizar 1,6M, e um custo do risco de 20bps, consistente com os limites do custo do risco ambicionados e indicador de uma carteira de crédito saudável.
O banco apresenta, assim, no ano de 2024, um robusto Return on Tangible Equity (ROTE) de 20,6%, evidenciando a rentabilidade do modelo de negócio e a sua capacidade de geração de capital (+108bps vs dez/23).
No ano de 2024, o crédito a clientes (líquido) ascendeu a 368M, o que representa um aumento de 3,1M, face ao verificado no período homólogo, revelando capacidade de fazer face às amortizações da carteira e, ainda assim, crescer em termos líquidos. Relativamente ao crédito vencido, contabilizam-se 3,9M, o que se traduz numa taxa de crédito vencido de apenas 1,0%.
Os créditos não produtivos (NPL) apresentam uma redução de 14,5%, face ao valor contabilizado no ano de 2023, situando-se em 15,1M e com o rácio de NPL de 3,95% (dez/24).
No que respeita aos recursos, de sublinhar que, no ano de 2024, o montante global dos depósitos de Clientes era de 491M, registando, desta forma, um acentuado acréscimo de 6,7%, em relação ao verificado no ano de 2023.
“O novobanco dos Açores continua muito bem posicionado para apoiar os seus clientes particulares e empresas, com o rácio de solvabilidade (CET 1) a reforçar-se para 17,5% (dez/24), como resultado do significativo crescimento do Capital Próprio, e o rácio de liquidez (LCR) confortável nos 268,0% (dez/24), conclui o banco em nota enviada ao nosso jornal.