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Paulo do Nascimento Cabral define agricultura como pilar da soberania europeia

O Eurodeputado do PSD Paulo do Nascimento Cabral enalteceu, durante o debate sobre a Política Agrícola Comum no período pós-2027, em Estrasburgo, e que contou com a presença do Comissário europeu para a Agricultura e Alimentação, Christophe Hansen, o contributo estratégico dos agricultores para a União Europeia ao afirmar que “não há nada mais importante para a segurança e defesa do que colocar comida na mesa dos europeus, sem depender de terceiros, e quem o faz são os nossos agricultores, tantas vezes maltratados e mal-amados”, prosseguindo com a necessidade de valorizar os agricultores, destacando que “por isso é tão importante esta mensagem positiva da agricultura e do mundo rural que o Comissário tem passado”.
Na sua intervenção, Paulo do Nascimento Cabral reafirmou que a PAC “tem de ficar fora de qualquer fundo único”, e insistiu na necessidade de se recentrar a Política Agrícola Comum nos objectivos que estiveram na sua génese: “A PAC tem de voltar à sua origem, com foco na produção sustentável de alimentos, e todos os restantes serviços que os agricultores prestam devem ser remunerados por outras vias, com incentivos em vez de obrigações”, alertando, ainda, para a importância de se “manter a actual estrutura da PAC com um orçamento próprio e robusto, e recordo que os Estados-Membros apenas contribuem com 0,36% do seu PIB para este desígnio maior”.
O Eurodeputado do PSD salientou que a atracção de pessoas para o sector, jovens e menos jovens, deve ser tratada como uma prioridade europeia, e que tal só será possível através de mais “investigação, inovação e digitalização”, sublinhando igualmente a necessidade de se criar um “resseguro europeu”, como instrumento de estabilidade num sector exposto a crescentes riscos climáticos e de mercado.
Paulo do Nascimento Cabral concluiu, voltando a colocar no centro do debate a situação das Regiões Ultraperiféricas: “E termino com o POSEI para as Regiões Ultraperiféricas, que já tem uma depreciação superior a 40% por não ser actualizado há cerca de 20 anos. O seu aumento é corrigir uma injustiça, também para com os agricultores dos Açores. Contamos consigo, Senhor Comissário”.
O debate em torno do futuro da Política Agrícola Comum, promovido durante a Sessão Plenária do Parlamento Europeu, revestiu-se de particular significado, ao ocorrer na véspera da apresentação, pela Comissão Europeia, da proposta para o novo Quadro Financeiro Plurianual (2028/2034), prevista para o próximo dia 16 de Julho.

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