Edit Template

Blue Azores convidado a integrar grupo de trabalho da COP30 para a protecção do oceano

O Programa Blue Azores foi convidado, pela presidência da 30a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), a integrar o grupo de trabalho de activação da Agenda de Acção relativo a ‘Esforços para preservar e restaurar os oceanos e os ecossistemas costeiros’.
Este grupo de trabalho, inserido num de seis eixos temáticos da Agenda de Acção da conferência, tem como objectivo principal consolidar e acelerar soluções focadas na preservação e restauração dos ambientes costeiros e marinhos, que serão posteriormente apresentadas na COP30, evento que decorrerá entre 10 e 21 de Novembro de 2025, na cidade de Belém, no Brasil.
Para Adriano Quintela, representante do Programa Blue Azores no grupo de trabalho, a COP30 será “um dos marcos mais importantes desta década” para acelerar a resposta global à crise climática. Por isso, considera que a participação nesta conferência “coloca os Açores e Portugal no centro das discussões estratégicas que definirão o futuro das políticas ambientais a nível mundial”.
Para o Blue Azores, “esta oportunidade confirma que a experiência e os resultados obtidos nos Açores são relevantes para inspirar e influenciar soluções à escala global. É também um sinal de que a comunidade internacional reconhece que a saúde do oceano é inseparável da estabilidade climática e da resiliência das comunidades humanas”, realça.
O especialista em ordenamento do espaço marítimo indica que o Blue Azores irá contribuir para os trabalhos da COP 30 trazendo “conhecimento técnico, experiência prática e evidência científica resultante da implementação de áreas marinhas protegidas de grande escala, construídas com base na ciência, na participação das comunidades e numa governação partilhada”, e acrescenta que o Programa pretende contribuir com soluções para dois temas: ‘Conservação Marinha’ e ‘Planeamento e Gestão Sustentável do Oceano’.
“Vamos demonstrar como soluções baseadas na natureza, como a protecção e gestão sustentável dos ecossistemas marinhos, podem simultaneamente reduzir emissões, capturar carbono e reforçar a resiliência dos ecossistemas e das economias costeiras”, prossegue o especialista.
“O nosso objectivo é claro: garantir que a protecção marinha deixa de ser um tema periférico e passa a estar integrada de forma ambiciosa, mensurável e vinculativa nas estratégias globais de acção climática. Ao levar a experiência dos Açores para a COP30, levamos também uma mensagem inequívoca – proteger o oceano é proteger o futuro do planeta”, finaliza Adriano Quintela.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (Conferência das Partes) é um encontro global anual – considerado um dos principais eventos do tema no mundo – onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem acções para combater as mudanças do clima.
A COP30 contará com a presença de chefes de Estado, ministros, diplomatas, representantes da ONU, cientistas, líderes empresariais, ONGs, activistas e outros membros da sociedade civil de mais de 190 países.

Edit Template
Notícias Recentes
José Manuel Bolieiro exige que Comissão Europeia seja o “primeiro aliado” das RUP
WestJet anuncia nova rota directa Toronto – Ponta Delgada para o Verão 2026
Aeroporto de Ponta Delgada foi o que mais cresceu em movimento de passageiros em 2024
Paulo do Nascimento Cabral organiza congresso para apoiar jovens agricultores
Homem detido em Angra de Heroísmo por pornografia de menores
Notícia Anterior
Proxima Notícia

Copyright 2023 Diário dos Açores