O JPP Açores realizou uma visita à Lotaçor para melhor se inteirar da realidade dos investimentos em curso na Região, no sector das pescas.
“Em causa está a necessidade permanente de realização de investimentos no sector, seja pelas necessidades de manutenção de infraestruturas bem como de equipamentos existentes, seja pela necessidade de proporcionar melhores condições de apoio à actividade piscatória, tanto mais que da valorização do pescado para exportação, que depende do trabalho realizado em terra pelos trabalhadores da Lotaçor, como por exemplo, acontece no posto de recolha em Vila Franca do Campo”, afirma aquele parido.
O cabeça de lista Carlos Furtado salienta que “se trabalha na Lotaçor com o maior profissionalismo, e que estes trabalhadores trabalham sete dias por semana e, deste modo, têm de ser valorizados. Salientando ainda que é importante continuar um trabalho de continuidade que proporcione melhores condições, de trabalho, de capacidade de armazenagem para uma resposta rápida no sector”.
A agenda foi marcada também pela observação das dificuldades económicas dos pescadores em fazer face aos seus compromissos diários, devido aos atrasos de pagamentos aos pescadores que condicionam em muito a sua actividade, sendo que Carlos Furtado entende que o paradigma do “endividamento Zero” e a sua aplicação sem revisão das necessidades dos sectores mais desprotegidos foi defendido e mantido por alguns políticos que condicionaram a possibilidade do Governo Regional avançar com parte destes valores aos pescadores açorianos.
“Chamo atenção que em 2023, fiz chegar esta informação na altura ao Presidente do Governo Açores, a minha disponibilidade para falar sobre um endividamento orçamental, no sentido de acautelar os pagamentos a quem esta à espera”.
Carlos Furtado colocou ainda questões sobre a anunciada intenção de redução de área de actividade piscatória em cerca de 30% e as suas consequências para os pescadores dos Açores.