Edit Template

Novo rumo, nova energia

A regra é básica, conhecida e aceite por todos: a democracia deve renovar-se, tal como o tecido social e as mentalidades que a servem. Quem não pensar assim, é porque não acompanhou os últimos vinte anos de democracia nos Açores, e os últimos oito anos no país. Não há como desvalorizar a necessidade do princípio da renovação das vontades e das mentalidades.
Uma governação que se sustente do mesmo partido durante demasiado tempo é a certidão de óbito de uma economia competitiva, empreendedora e criativa.
Por outro lado, a democracia também vive de impulsos que às vezes não controlamos. Se assim não fosse, atravessaríamos períodos monolíticos e sem variações que nos levaria à antecâmara do despotismo e da ditadura. É por isso que a democracia vive em perpétua mudança e deve respirar renovação. De vez em quando, são necessários novos ciclos e novas ideias, sendo que a consciência prevalecente é coletiva e é soberana. De nada adianta querermos impor a nossa convicção se não tivermos o apoio da maioria.
Dentro de dois meses cumprimos cinquenta anos de abril. Mas abril continua a ser uma utopia de esquerda que nos empobreceu. É utópico pensar que o país está bem, e por essa via o país precisa de uma nova oportunidade e de uma utopia mais realista. E o que é mesmo importante é ir votar e decidir um rumo para o futuro.

Luís Soares Almeida*

*Professor de Português
[email protected]

Edit Template
Notícias Recentes
Terra Nostra lança colecção de roupa Happy Cowllection
Arquinteto em concerto na Ermida de São Pedro nos Fenais da Luz
Chega exige transparência sobre dados do goraz nos Açores
Presidente da Assembleia Legislativa manifesta profundo pesar pelo trágico acidente ocorrido no Elevador da Glória em Lisboa
André Franqueira Rodrigues salienta “reforço do compromisso da Comissão das Pescas com as Regiões Ultraperiféricas no Orçamento para 2026”
Notícia Anterior
Proxima Notícia

Copyright 2023 Diário dos Açores