Edit Template

IDEIAS HÁ MUITAS – Rei Artur e o chá de Tília

Volta e meia, as populações e seus líderes perdem o norte e dão sinais de um profundo, quanto devastador, cansaço e saturação, em que o valor de comunidade é facilmente substituído pelo egoísmo atroz e pela ambição desmesurada. Para a existência de uma equilibrada ordem mundial e progresso para todos, também não será alheia a qualidade dessas lideranças nacionais e globais. Espera-se um discurso mais duro na condenação de conflitos e uma ação mais musculada dos chefes da diplomacia das organizações globais para condenar as violações dos direitos humanos, como se pede aos políticos dos Estados livres e democráticos que agreguem as nações em torno de propostas de desenvolvimento claras, justas e transparentes, como precisamos de líderes experientes e conhecedores das múltiplas realidades históricas, étnicas e culturais, e os seus conhecimentos técnicos, para a resolução urgente das ocorrências globais.
Isto a propósito de ouvirmos o secretário-geral da ONU proferir discursos pomposos e elaborados sobre paz e alterações climáticas, assemelhando-se a um harmónico flautista de Hamelin. Ao invés, apetecer-me-ia ouvir uma mais rude e pragmática tuba que, em tempos conturbados, engrossa a voz e fala um inglês sem tibiezas, ou que tomasse de uma longa e enferrujada espada, qual Rei Artur, e combatesse o verdadeiro inimigo da Humanidade. Chá de tília e falinhas mansas não fazem a paz.

Luís Soares Almeida*

Edit Template
Notícias Recentes
Azores Airlines acaba com rotas deficitárias e vai concentrar operação no ‘hub’ Açores
Açores registam queda na transacção de imóveis no terceiro trimestre de 2024
Há dezenas de navios com tesouros naufragados no mar dos Açores
Há mais de meia centena de casas de luxo à venda em S. Miguel entre 1 e 3 milhões de euros
Grupo de Cantares Tradicionais de Santa Cruz celebra 28º aniversário com cantata de Natal
Notícia Anterior
Proxima Notícia

Copyright 2023 Diário dos Açores