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Sindicato dos Enfermeiros critica chumbo do Orçamento

O Sindicato dos Enfermeiros afirmou que “não admitirá qualquer retrocesso” para a resolução de “problemas com muitos anos” na classe nos Açores, criticando o chumbo do Orçamento Regional para 2024.
“A resolução de alguns problemas prementes dos enfermeiros no Arquipélago dos Açores vai marcar passo com o chumbo do Orçamento Regional e a consequente crise política desencadeada na região”, assinalou em comunicado de imprensa o Sindicato dos Enfermeiros.
O representante do Sindicato dos Enfermeiros nos Açores, Eduardo Bernardino, citado na nota de imprensa, assinala que estavam previstas “várias medidas no Orçamento Regional para 2024 que valorizavam os enfermeiros”.
Segundo o comunicado, de entre as medidas previstas estava “o correto posicionamento na tabela remuneratória dos enfermeiros especialistas colocados em escalões intermédios” e a criação de diplomas específicos de incentivos à fixação para as ilhas com maior necessidade de profissionais de saúde, contemplando também os enfermeiros.
A indicação para o posicionamento remuneratório dos profissionais que desempenham funções no Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros (SRPCBA) estava, também, presente neste Orçamento, segundo o Sindicato.
“É inadmissível termos uma solução para os graves problemas da profissão delineados e subitamente vermo-nos privados da sua resolução por um capricho político entre as diferentes forças políticas que simplesmente não se entenderam”, refere Eduardo Bernardino.
Para o dirigente açoriano do Sindicato dos Enfermeiros, “é urgente retomar toda esta problemática e as soluções já delineadas para a profissão, independentemente do Governo que vier a tomar funções em Fevereiro”.
O Sindicato dos Enfermeiros diz que estará “atento ao futuro da profissão no arquipélago”, garantindo que “não admitirá qualquer retrocesso neste processo acordado entre todas as partes, tomando medidas mais drásticas, caso venha a ser necessário”.
No entanto, Eduardo Bernardino acredita que “através do diálogo” será possível “recomeçar onde terminou abruptamente este processo o mais rapidamente possível, após a formação de novo Governo Regional”.

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