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PAN quer melhores condições para os professores

O PAN/Açores reuniu terça-feira com o Sindicato Democrático dos Professores nos Açores para debater “questões prementes que afectam a classe na Região, definindo como bandeiras prioritárias os incentivos à fixação de docentes na Região, o aprofundamento do estatuto da carreira docente e o combate à precariedade laboral”, segundo nota do partido.
Durante o encontro, o partido teve a oportunidade de inteirar-se das dificuldades sentidas atualmente pela classe, sendo que algumas assolam a profissão há sucessivos anos.
“A desvalorização da profissão e salários precários para fazer face à inflação, estão na base da escassez de professores na Região. Esta é uma realidade cada vez mais vivida nas escolas dos Açores, com maior expressão nas ilhas de maior densidade populacional, como é o caso de São Miguel e da Terceira”, acrescenta.
“A educação configura um elevador social essencial para combater a pobreza cíclica em que um largo espectro da sociedade açoriana vive. Logo, investir na educação, sobretudo nos seus profissionais motivando-os para o sucesso, é determinante para que a Região abandone os últimos lugares dos rankings escolares”, sublinha o PAN.
“A educação é um sector de acção prioritário para o PAN/Açores visto condicionar toda a organização social, devendo maximizar-se o seu potencial como forma de colmatar diversas lacunas da Região. Pelo que, a Região deve ter um pacote financeiro ajustado às necessidades da população docente e não docente, respondendo aos desafios apresentados, especialmente quando os Açores disputam com a Madeira e Portugal continental a atração destes profissionais”, acrescenta o PAN.
No decurso da legislatura passada o PAN/Açores recorda que propôs a inclusão de incentivos pecuniários e não pecuniários no diploma do estatuto do docente – acabando por ser chumbado. Esta medida pretendia incentivar a fixação de docentes nos Açores.
“Todavia, o partido continua a defender esta medida, bem como a criação de uma remuneração complementar para a classe independentemente da ilha onde leccionam”, afirma.
“Simultaneamente, é urgente rever métodos de trabalho que não mais se coadunam com os tempos actuais, desburocratizando-os e trazendo a transição digital para o sector da Educação, através da criação de uma plataforma online que reúna toda a informação necessária e que esteja ao dispor da comunidade escolar e da sociedade”, adianta.
“Todos os anos, mais de mil professores vivem na incerteza do que será o seu futuro profissional e familiar. É urgente atribuir reais incentivos a estes profissionais para se fixarem nos Açores, incluindo dar-lhes a possibilidade de fazerem esta transição juntamente com a família, trazendo-lhes estabilidade ao seio familiar”, afirmou o porta-voz e deputado do PAN/Açores, Pedro Neves.

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