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Pico da mortalidade nos Açores foi de 206 óbitos em Dezembro mas Janeiro poderá ser maior

O pico da mortalidade nos Açores atingiu os 206 óbitos em Dezembro passado, mas tudo indica que o número de mortes em Janeiro poderá ser ainda maior , à semelhança dos anos anteriores.De acordo com os dados obtidos pelo Diário dos Açores junto do INE, em Dezembro registaram-se na Região mais 15 mortes do que em Novembro, sendo que o dia de Natal, 25 de Dezembro, e dia seguinte, 26, foram os que registaram maior número de mortes diárias, 10 e 12 respectivamente.A média diária de óbitos não ultrapassa os dois dígitos, sendo que apenas no dia 11 de Dezembro registaram-se 10 mortes.Dezembro e Janeiro são considerados os dois meses mais críticos de mortalidade na Região, devido às doenças associadas nesta época, nomeadamente gripes e infecções respiratórias.Em Janeiro do ano passado registaram-se 243 óbitos, mas em Janeiro do ano anterior foi ainda mais elevado, atingindo os 253 óbitos.Neste mês de Janeiro, até Segunda-feira passada, já estavam registadas meia centena de mortes na Região. No país, a mortalidade já está muito acima da média e o pico da gripe só deverá ser atingido nas próximas duas semanas. O Ministro da Saúde apela à vacinação, mas os números da Direcção-geral da Saúde mostram que a taxa é idêntica à do ano anterior.O pico da gripe deverá ser atingido nas próximas duas semanas. O ano começou com os números da mortalidade acima da média e o peso das infecções respiratórias é evidente.O Instituto Nacional Ricardo Jorge deverá em breve anunciar recomendações à população. Os especialistas praticamente não falam da Covid, porque a gripe tem sido responsável por cerca de 80% dos casos. O início do ano não foi animador. Cerca de 500 mortes por dia, em grande parte por causa das infecções respiratórias.“Houve agora dois acontecimentos: Natal e Ano Novo. As pessoas conviveram mais. Mais recomendação? Hoje mesmo está a haver uma reunião nesse sentido”, explicou Fernando Almeida, Presidente do Instituto Ricardo Jorge.Há mais vírus a circular e a vacinação é a forma mais eficaz de combater a gripe. Até Dezembro tinham sido administradas quase duas milhões e 300 mil vacinas. Número idêntico ao de 2022.Os casos de doentes mais graves nos hospitais pode explicar-se com a perda de imunidade nos anos de pandemia.“Não convivemos tanto com vírus, porque estávamos muito mais protegidos e é natural que com este frio apareça isto. Não é normal, mas é frequente surgirem estes picos sobretudo de gripe A”, esclareceu.Não há, nem está previsto, o uso obrigatório de máscara. Mas as recomendações do passado devem estar sempre presentes sobretudo porque o pico ainda não terá sido atingido. “As pessoas têm de se habituar quando há este tipo de fenómenos têm de se proteger. Prevemos atingir o pico nas próximas duas semanas”, concluiu.

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