“O próximo Governo Regional do PS não vai cortar os apoios sociais aos idosos, não vai diminuir o cheque pequenino, não vai retirar apoios aos funcionários públicos da nossa Região, nem ao sector privado. Não retirará apoios aos idosos nem aos jovens. Com o próximo Governo Regional do Partido Socialista, ninguém perderá aquilo a que tem direito” – esta foi a garantia deixada por Vasco Cordeiro, na apresentação de candidatos do PS pela ilha Graciosa às eleições Regionais do próximo dia 4 de fevereiro.
O candidato do PS a Presidente do Governo Regional referia-se aquilo que tem sido veiculado insistentemente pelos partidos da Coligação (PSD/CDS/PPM) de que o próximo Governo Regional do PS, alegadamente, vai “cortar apoios sociais aos idosos, que vai diminuir o cheque pequenino, retirar direitos aos funcionários públicos da nossa Região e até cortar apoios ao sector privado”.
“É importante que isso fique claro e esclarecido. Ninguém perderá aquilo a que tem direito”, reforçou.
Vasco Cordeiro afirmou querer recuperar o tempo perdido para a Graciosa e recordou que a obra da aerogare foi “projetada e planeada pelos governos do PS”, assim como a “obra da ampliação do Lar da Praia”, que apenas sofreu “algumas alterações”.
“O mesmo se passa com o caso da Marina da Barra, que foi um investimento também planeado e executado em grande medida por governos do PS ou da variante, cujo projecto e financiamento foram também assegurados pelos governos do PS”, vincou o Presidente do PS/Açores.
Para o socialista, o que se passa com o hotel Graciosa é uma “situação absolutamente inadmissível”, porque esta ilha corre o risco de, em 2024, “pura e simplesmente não ter uma unidade hoteleira para acolher aqueles que a querem visitar e isso é responsabilidade da indecisão deste Governo”.
Vasco Cordeiro realçou que a ausência de investimento público está a “deixar a Graciosa e os Açores para trás”, criticando o Governo da Coligação por “desperdiçar oportunidades”, designadamente fundos comunitários que, pela primeira vez, “corremos o risco de ter que devolver dinheiro a Bruxelas, porque este Governo Regional dos Açores não é capaz de os executar”.
Vasco Cordeiro lembrou que o facto de estarmos em eleições antecipadas nos Açores é o “mais cruel atestado da incapacidade dos partidos da Coligação PSD/CDS/PPM para governar a Região”, salientando que o único objectivo que moveu esses partidos, com o apoio da IL e do Chega em 2020, foi “o de afastar o PS do Governo” e “não um projecto de desenvolvimento para as nossas ilhas”. “Em três anos, o resultado de termos partidos políticos na nossa Região que se regem por uma razão negativa, está à vista de todos. Os Açores estão a ficar para trás, porque durante os governos regionais do PS foi feito um trajecto constante de melhoria de indicadores como a pobreza, o risco de exclusão ou as desigualdades sociais, deixando os Açores de ser a região mais pobre e mais desigual do país, mas agora regressaram a este triste pódio”, sublinhou. Vasco Cordeiro considerou “essencial” recuperar a confiança num governo, numa Região que seja “capaz de aproveitar ao máximo os fundos comunitários que tem à sua disposição”, salientando que, no próximo dia 4 de Fevereiro, “é isto também que está em causa”, porque “precisamos de retomar um caminho de progresso e de desenvolvimento, com um sentido estratégico de melhoria das condições de vida dos açorianos, de recuperar tudo aquilo que durante estes três anos ficou para trás”.