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BE propõe atribuir assinatura de jornal aos jovens para criar hábitos de leitura e financiar a comunicação social local

O Bloco de Esquerda propôs a atribuição pela Região de uma assinatura de um jornal local à escolha a cada jovem entre os 15 e os 24 anos. A medida, que abrange cerca de 28 mil jovens dos Açores, terá um importante impacto financeiro positivo nos jornais e vai promover hábitos de leitura e fidelizar o público mais jovem.
O objectivo é que a partir dos 15 anos e até aos 24 anos cada jovem açoriano possa escolher um jornal sedeado na Região para ter uma assinatura, em papel ou online, paga pela Região.
António Lima, salienta as vantagens desta proposta, criação de novos públicos e hábitos de leitura que se irão perpetuar no futuro destes jovens, fomento da concorrência dos jornais pela criação de conteúdos que interessem aos jovens, aumento das receitas de publicidade, e garantia de uma importante fonte de financiamento para as empresas de comunicação social, que atravessam grandes dificuldades.
Nos Açores, há vários anos que são conhecidas as dificuldades dos órgãos de comunicação social privados, mas o momento agora é de urgência.
António Lima mostrou preocupação pela situação por que estão a passar os trabalhadores do Açoriano Oriental e da TSF Açores, uma crise gerada por problemas com os novos accionistas da Global Media, mas também da rádio Graciosa, por exemplo, onde há salários em atraso.
O Bloco considera que a criação deste programa de atribuição de assinaturas de jornais aos jovens dos Açores será um importante contributo para aumentar as receitas dos órgãos de comunicação social, garantindo ao mesmo tempo a total liberdade e independência da sua linha editorial.
Numa visita ao Clube Asas do Atlântico, que tem uma rádio histórica, António Lima adiantou ainda que o Bloco vai defender uma revisão dos apoios à comunicação social, por forma a garantir também o financiamento adequado às rádios privadas nos Açores.
O coordenador do Bloco de Esquerda disse que é necessário “valorizar o papel fundamental da comunicação social local e regional, para uma democracia saudável” e que os poderes públicos têm “o dever de contribuir para que haja uma comunicação social plural, com diferentes vozes, em diferentes ilhas”.
Pedro Amaral, primeiro candidato do Bloco de Esquerda por Santa Maria, que também esteve na visita ao Clube Asas do Atlântico, alertou para as dificuldades do movimento associativo da ilha.
O candidato enaltece o trabalho de quem está à frente das associações culturais e desportivas, “que fazem muito com muito pouco” e defende o aumento dos apoios da Região às associações.
“Se queremos uma ilha viva e dinâmica é preciso apoiar as associações”, disse Pedro Amaral, que referiu ainda que “a partir do momento em que se assobiar para o lado e se fechar a torneira do financiamento as associações vão começar a fechar”.

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