Vasco Cordeiro realçou Segunda-feira que a ilha Terceira é “um bom exemplo da paralisação quase completa do investimento público deste Governo Regional”, uma vez que, de acordo com os últimos dados disponíveis (2022), “por cada 1.000 euros que este governo regional prometeu investir na ilha Terceira, mais de 700 euros não passaram do papel”.
O candidato do PS a Presidente do Governo Regional dos Açores falava na apresentação da lista de candidatos socialistas pela ilha Terceira, nas eleições regionais do próximo dia 4 de Fevereiro.
Vasco Cordeiro criticou o Governo Regional da coligação PSD/CDS/PPM, realçando que este foi um Governo que “fez menos, tendo muito mais dinheiro disponível”.
O Presidente do PS/Açores realçou que “durante os governos do PS, a taxa de risco de pobreza foi progressivamente melhorando e os Açores deixaram de ser a Região mais pobre do país”, mas com este “desgoverno da coligação”, os Açores “voltaram ao triste pódio da região mais pobre do país”.
Vasco Cordeiro lembrou que este Governo da coligação está a desperdiçar as oportunidades que os fundos comunitários conferem à Região, que deveriam ser “aproveitados e transformados em desenvolvimento, em progresso social, em reforço da competitividade da nossa economia, de apoio às nossas empresas, de melhoria da qualificação dos jovens açorianos, dos trabalhadores açorianos”.
“É preciso ter um Governo Regional que esteja à altura da capacidade empreendedora, do dinamismo, da garra e da vontade dos terceirenses”, frisou.
O Presidente do PS/Açores salientou que este Governo limitou-se a “concluir obras que foram lançadas, projectadas, e cujo financiamento foi assegurado pelos governos regionais do PS, não tendo pejo algum em reclamar essas obras como se fossem suas”, como é o caso da obra do Porto das Pipas. “O Governo Regional anterior, do PS, lançou a obra do Porto de Pipas em meados de 2020. Mas lançou também o sistema de armazenamento de energia da ilha Terceira, a casa de acolhimento residencial de crianças e jovens da Santa Casa da Misericórdia da Praia”, obras cujo mérito foi reclamado pelo Executivo PSD/CDS/PPM.
Vasco Cordeiro recordou que o Partido Socialista “venceu as eleições de 2020” e que, nessa altura, “foram necessários cinco partidos derrotados nessas eleições para impedir que o PS formasse Governo”.
“A coligação negativa do PSD/CDS/PPM formou-se apenas para impedir o PS de formar Governo em 2020. Votar em qualquer um destes partidos significa continuar com o desnorte e com a desgovernação que marcaram os últimos três anos, em que houve uma degradação da situação social, económica e até das instituições”, salientou o socialista.
“Este Governo Regional tem mais dinheiro do que qualquer outro Governo na história da nossa Autonomia, seja por via de fundos comunitários, seja por transferências da República, mas é simultaneamente o Governo Regional que tem mais dívidas. É um Governo que faz menos, tendo muito mais”, sublinhou.
“Candidato-me a estas eleições porque os Açores necessitam de recuperar a confiança num Governo que faz andar e não que faz atrasar. Candidato-me pelos Açores, candidato-me por todas e por cada uma das nossas ilhas, porque os Açores necessitam de recuperar a confiança num Governo que honre os seus compromissos perante os cidadãos e perante as instituições, sejam elas empresas, associações, clubes desportivos ou filarmónicas”, vincou o candidato do PS a Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro.