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Nuno Barata defende mais autonomia para as escolas profissionais

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) pela ilha de São Miguel às eleições regionais do próximo dia 4 de fevereiro e coordenador regional do partido, Nuno Barata, defendeu que “é fundamental dar mais autonomia às escolas profissionais, para que sejam elas a avaliar as necessidades do mercado empresarial”.
À saída de uma visita à EPROSEC, uma das maiores escolas profissionais dos Açores, na freguesia dos Arrifes, Nuno Barata criticou ainda a centralização determinada pelo Governo de coligação na formação de activos na antiga escola das Capelas e a “concorrência desleal” das escolas do ensino regular às escolas profissionais.
“Em termos de ensino profissional, durante os últimos 3 anos de mandato, fiz um périplo por todas as escolas profissionais dos Açores e fizemos diligências junto da Secretaria da Educação, no sentido de melhorar a qualificação dos jovens Açorianos, mas a opção do Governo Regional foi centralizar a maior parte dos cursos de formação e qualificação na antiga escola das Capelas”, afirmou.
Para o candidato e dirigente liberal “todas as escolas profissionais dos Açores têm um papel fundamental na qualificação dos jovens açorianos, porque estão no terreno, junto das empresas, e, por isso, junto das necessidades dos mercados”, pelo que, defende, “uma alteração do modelo de financiamento das unidades”.
Aliás, na reunião de trabalho mantida com a Direcção da EPROSEC, a alteração do modelo de financiamento das escolas profissionais foi tema central, uma que “a alteração e a introdução de um novo modelo de financiamento das escolas profissionais garante um modelo mais justo, menos penalizador e mais adequado às necessidades das instituições e dos alunos”, salientou o candidato.
Questionando pelos jornalistas sobre expectativas eleitorais, o cabeça de lista da ilha de São Miguel e coordenador regional da IL/Açores diz que espera “manter, pelo menos, um lugar no Parlamento, se não mesmo reforçar a presença liberal, porque nós desempenhamos um papel importantíssimo nos últimos três anos, contribuindo para libertar os Açores e os açorianos de muitas peias que vinham do passado. Apresentamos muitas soluções, umas aprovadas, outras rejeitas pela maioria da coligação e do PS, o que significa que os incomodava. As nossas soluções dão mais liberdade e autonomia aos açorianos”, disse.

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