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ADN defende incentivo de fixação para os médicos

O coordenador do ADN/Açores, Rui Matos, considerou que os médicos têm sido “muito desprezados” na Região, tanto pela coligação de direita como pela anterior gestão PS, e propôs que os profissionais do arquipélago recebam um incentivo de fixação.
O também cabeça de lista por São Miguel e pelo círculo de compensação às eleições regionais de Domingo, que esteve reunido recentemente com o Sindicato Independente dos Médicos, falava aos jornalistas em Ponta Delgada.
Rui Matos indicou a falta de profissionais da saúde, as listas de espera para cirurgias e a oferta “muito mais apelativa” do privado como problemas do Serviço Regional de Saúde, referindo que a maior unidade de saúde do arquipélago, o Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, é “o que está mais mal servido ao nível de médicos, o que está mais mal organizado”.
As soluções para fixar profissionais deveriam, no seu entendimento, passar por “aumentar o ordenado dos médicos, para que não fossem para o privado”, e dar aos trabalhadores que já são do quadro regional o mesmo incentivo monetário que é atribuído aos colegas vindos de fora.
“Se se dá esse incentivo a esses médicos que vêm para os Açores, porque não dar aos existentes, que já estão no quadro? Sentem-se discriminados face aos colegas”, referiu.
Rui Matos indicou ter tido conhecimento de que um médico em princípio de carreira nas ilhas tem um ordenado na ordem dos 3.200 euros brutos, pelo que, “retirando os descontos, leva para casa 2.500 euros”, um número que entende não ser apelativo.
O candidato sublinhou que “é preciso muitos mais” profissionais (segundo a lista de carência da Região, faltam 136, entre hospitais e unidades de saúde).
O dirigente disse ainda que é “uma má aposta” construir “um novo hospital na Ribeira Grande”, em São Miguel, porque isso ajudar a “dispersar os médicos”, e defendeu que se deve melhorar as instalações da unidade já existente.
Questionado sobre uma sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público divulgada na terça, que não prevê a entrada do ADN na Assembleia Legislativa dos Açores, Rui Matos respondeu que “devia ser proibido fazer sondagens”, porque “atrapalham o trabalho de quase todos os partidos” e não refletem a realidade, por não representarem a totalidade dos eleitores.

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