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JPP quer ver mais financiamento para as IPSS da Região

O coordenador nos Açores do partido Juntos Pelo Povo (JPP) disse que “não se pode descurar o financiamento adequado” às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), sob pena de se perderem valências de apoio que aquelas organizações prestam.
“Não podemos de forma nenhuma descurar o financiamento adequado a essas organizações, sob pena de se perderem, aos poucos, as valências que vamos tendo na região, se essas organizações não forem devidamente reconhecidas”, afirmou Carlos Furtado, que é também cabeça de lista do JPP por São Miguel e pelo círculo de compensação às eleições regionais de Domingo nos Açores.
Para Carlos Furtado, que falava aos jornalistas após uma visita à Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, é preciso haver “o reconhecimento” devido às IPSS por parte de quem governa.
“O peso da economia social no todo regional é muito expressivo, mas não é pelo facto de ser muito expressivo que há de ser diminuído. Não é reduzindo a dotação que se resolve esse problema”, argumentou Carlos Furtado, para quem “é preciso identificar os problemas sociais que existem na Região”.
Carlos Furtado salientou ainda que o JPP entende os problemas de gestão de uma organização como a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, que conta com várias valências e presta apoio à população do concelho da costa Norte de São Miguel, obrigando “a uma gestão rigorosa, que tem de ser reconhecido por parte das entidades públicas”.
Questionado sobre a sondagem divulgada na Terça-feira, que aponta para uma vantagem para o PS, o dirigente regional do JPP escusou-se a comentar os resultados, mas defendeu que “quem ganhar as eleições é que deve governar”.
Para existirem coligações “para os lados da direita”, acrescentou, “os sócios” têm de ser “sérios, objetivos e trabalhadores”.
“Quando há um que está lá só para tentar enganar o outro a sociedade nunca vai dar certo. Temo que aquilo que se perfila para os lados da direita seja algo desse género. É uma sociedade que não vai dar certo, a empresa vai falir em pouco tempo, não tenho dúvidas. Aliás, acho que José Manuel Bolieiro [presidente do PSD/Açores] nem sequer tem vontade de entrar nesta sociedade, porque já percebeu claramente que vai ser um pau mandado do André Ventura [líder do Chega]”, apontou.
E, “no dia que isto der para o torto, vamos ter eleições outra vez e isso vai ser em pouco tempo”, antecipou.

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