O líder do PS/Açores, Vasco Cordeiro, ex-Presidente do Governo Regional, esteve ontem na Feira de Santana, no concelho da Ribeira Grande, e aproveitou para comer umas favas e rejeitou, perante uma pergunta da comunicação social, que estas eleições sejam favas contadas.
“É uma eleição que tem obviamente as características que tem e o povo decidirá. Eu sempre estive, estou e estarei confortável com aquilo que o povo decidir”, declarou Cordeiro, que em 2020 venceu as eleições, mas viu a governação ser ocupada pela alternativa formada à direita.
Mais à frente, cruzou-se com o líder regional do JPP, Carlos Furtado (deputado eleito pelo Chega e que se desvinculou do partido, permanecendo como independente no hemiciclo), e houve, de parte a parte, cumprimentos e desejos de saúde e bom trabalho.
“Nós já nos conhecemos há algum tempo e, portanto, conversamos sempre, mesmo quando concordamos em não concordar”, explicou o socialista.
Reiterando que, após Domingo, o PS dialogará com todos os partidos que quiserem conversar e partilhem um núcleo essencial de valores – o que exclui o Chega e o ADN, no seu entendimento -, o dirigente voltou a afirmar-se “convencido de que há um acordo” entre a coligação e o Chega, tendo em conta o entendimento parlamentar formalizado nas anteriores legislativas.
“Neste momento, que eu saiba, não houve ainda uma declaração clara e inequívoca da Coligação a dizer ‘se se repetir a situação de 2020, nós não faremos um acordo com o Chega’”, destacou.