O Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores tem vindo a seguir o vulcanismo fissural, semelhante ao das ilhas do Pico e S. Jorge, que se encontra activo no sudoeste da Islândia .
O OVGA informou o nosso jornal que possui uma correspondente no teatro vulcânico, perita em geofisica, que permanentemente se desloca na zona afectada e que mantém a equipa açoriana a par dos fenómenos e das decisões ali existentes .
Assim, aguarda-se uma reactivação vulcânica na zona norte do porto de pesca de Grindavik, na direcção da central geotérmica de Svartsengi.
Esta não deverá ser atingida mas tem sido utilizada no monitorização vulcanológica .
De facto, os peritos islandeses instalaram no fundo dos poços geotérmicos, há anos,sensores automáticos de temperatura.
Assim que esta se altera , nomeadamente subind , um sinal automático alerta o director técnico, Magnusdóttin, e os seus cientistas geotérmicos para a anomalia.
Este, por sua vez, contacta a Protecção e o Serviço Nacional de Meteorologia, o IMO, visando tomar medidas adequadas ao evento.
Presentemente o IMO dá conta que sob a zona critica se movimentam cerca de 9 milhões de metros cúbicos de magma, ou seja, o volume de 3.800 piscinas olímpicas.
Esse magma “procura” chegar á superfície ao longo de fracturas e derramar-se sob a forma de lava muito fluida a 1.900 graus Celsius de temperatura .
A correspondente do OVGA diz que existe muita expectativa nesta terceira fase de expulsão de material lávico, sempre muito espectacular.
As barragens de piroclastos e de antigos basaltos, construidos em Novembro de 2023, para desviar as escoadas as lavas fluidas, têm resistido – informa o IMO ao OVGAçores .