O Governo dos Açores, através da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infra-estruturas, já assinou o contrato da empreitada de construção da segunda fase da variante à cidade da Horta, ilha do Faial.
Segundo lembra a Secretária Regional com a tutela das infra-estruturas, Berta Cabral, “esta intervenção, que representa um investimento global de 13,7 milhões, concretiza mais um projecto inserido no PRR – Componente 7 – Infra-estruturas, Rede Viária dos Açores”.
“Estamos a cumprir os marcos e metas que o PRR nos impõe, apesar de estarmos perante concursos públicos internacionais muito complexos e demorados. Todas as obras são importantes, mas as que dizem respeito a vias, portos e aeroportos são fundamentais. Vivemos em ilhas e estas são, sem dúvida, as obras mais estruturantes e mais desejadas pelas populações, porque trazem qualidade de vida, encurtam distâncias, aumentam a segurança e permitem a dinamização económica”, acentuou.
Refira-se que a segunda fase da variante à Horta constituirá a principal via de ligação para os movimentos de tráfego de sul (aeroporto) para a zona norte da cidade e freguesia da Conceição, estabelecendo ainda ligação com a ER1-1ª para a praia do Almoxarife.
Também o acesso à Escola Secundária Manuel de Arriaga passará a ter um percurso mais rápido e seguro para os utentes provenientes dos Flamengos e das zonas centro e norte da Horta.
Para Berta Cabral, “a variante à Horta serve e permite novas oportunidades para a expansão desta cidade, ao mesmo tempo que vai contribuir de forma preponderante para dinamizar toda a economia da ilha do Faial”.
“Esta é uma via urbana com iluminação, com drenagem de águas pluviais, com passeios, com arborização e com ciclovia. A obra visa dar continuidade à primeira fase da variante e retirar do centro urbano da Horta o tráfego de passagem, assegurando um acréscimo de segurança na circulação rodoviária e maior conforto dos utentes, bem como, diminuir distâncias e tempos de percurso”, adiantou também.
A variante a construir tem uma extensão de cerca de três quilómetros e integra três intersecções giratórias e duas obras de arte na transposição de ruas existentes.
O projecto preconiza a construção de uma variante com características urbanas, com a construção de ciclovia e passeios, bem como a integração paisagística das bermas e áreas envolventes, sendo o perfil transversal, na generalidade do traçado, constituído por faixa de rodagem com três vias, cada uma delas com 3,50 metros de largura, ladeada por valetas e passeios.
Os trechos com ciclovia bidirecional terão 2,20 metros de largura e toda a plena via é rematada com muros, em blocos de betão pré-fabricados revestidos com pedra basáltica.
A obra a construir envolve os domínios de terraplenagens, drenagens, pavimentação, sinalização e segurança, iluminação pública, obras acessórias, obras de arte e integração paisagística.
A empreitada, na sequência de concurso público internacional, foi adjudicada ao consórcio Tecnovia-Açores, SA/Afavias, SA/Marques, SA.