A seguradora do navio Felicity diz que foi a bateria de um modelo eléctrico da Porsche a originar o incêndio que levou ao mediático naufrágio em 2022 ao largo dos Açores.
Recorde-se que em Fevereiro de 2022 o incêndio e subsequente naufrágio ao largo dos Açores do Felicity Ace, um navio de transporte de automóveis, fez correr imagens em todo o mundo.
Agora, cerca de dois anos depois, o caso continua a dar que falar, porque o incêndio terá tido origem na bateria de iões de lítio de um modelo eléctrico da Porsche.
A bordo do malogrado navio seguiam cerca de quatro mil automóveis das marcas Volkswagen, Porsche, Audi, Bentley e Lamborghini, com destino ao porto de Providence, em Rhode Island, nos EUA.
Entre estes somavam-se não só modelos eléctricos e híbridos plug-in da marca de Estugarda, mas também propostas 100% eléctricas de outras marcas do Grupo Volkswagen, todas elas com baterias de iões de lítio.
É com base nestas alegações que o Grupo Volkswagen enfrenta agora dois processos na Alemanha, um deles movido pela operadora do navio e pela respectiva seguradora.
Outros episódios semelhantes ocorreram desde o incêndio e naufrágio do Felicity Ace ao largo dos Açores.
Em resposta a estes incidentes a Organização Marítima Internacional, que estabelece a regulamentação para a segurança no mar, anunciou no ano passado que planeia avaliar novas medidas para os navios que transportam veículos eléctricos em 2024.