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José Pacheco ao Diário dos Açores – “Programa do Governo não traz grandes novidades, mas introduz algumas medidas que o Chega tem vindo a defender”

“Este programa de Governo não traz grandes novidades, é praticamente um decalque do que foi apresentado na última legislatura, introduzindo algumas medidas que o Chega tem vindo a defender e algumas que até já foram aprovadas na Assembleia Legislativa Regional” – é assim que o líder do Chega, José Pacheco, reage à questão lançada pelo Diário dos Açore” sobre o que pensa do Programa do Governo que está a ser debatido desde ontem no Parlamento, na cidade da Horta, e que deverá ir a votos amanhã.
Em declarações ao nosso jornal, José Pacheco começa por lembrar que o Chega foi o grande vencedor das eleições do passado Domingo, quer no continente quer nos Açores.
“Não nos podemos esquecer que nos Açores, nomeadamente em São Miguel, houve freguesias em que o Chega foi a força política mais votada. Tivemos outras freguesias, noutras ilhas, em que fomos a segunda força mais votada. Isso é a prova que o trabalho que temos feito até aqui, tem resultado e os açorianos reconhecem o nosso esforço e o nosso trabalho. Já temos trabalho feito e reconhecido”, acrescenta.
“No entanto, não nos podemos esquecer que não estamos a trabalhar para o partido, mas sim para todos os açorianos. Os resultados do partido são, obviamente, consequência do trabalho feito até agora e do trabalho que se irá fazer, se os açorianos continuarem a confiar em nós”, sublinha José Pacheco.
Quanto ao programa do Governo, o líder do Chega, nesta breve entrevista ao Diário dos Açores, afirma que os cinco deputados do partido “estão prontos para esta discussão e para a avaliação das medidas propostas nos vários sectores. No entanto, temos um manifesto eleitoral que apresentámos aos açorianos, que foi votado e que nos permitiu ter os cinco deputados que vão continuar a defender os açorianos. Temos as nossas convicções, temos o trabalho apresentado nos últimos três anos, portanto, vamos continuar a fazer o nosso trabalho todos os dias”.
Sobre a eleição do deputado para a Assembleia da República, José Pacheco elencou para o Diário dos Açores a lista de assuntos que o Chega dos Açores vai levar ao Parlamento nacional.
“Temos vários temas que são fundamentais para os Açores e que temos vindo a sensibilizar o Grupo Parlamentar do Chega na Assembleia da República, para que tenham mais atenção relativamente aos Açores”, explica, dando como exemplo “a questão do novo estabelecimento prisional de São Miguel, um imbróglio que já se arrasta há vários anos e que ainda não teve fim, quando a actual cadeia está mais do que lotada. Algo que ainda não passou do papel e que se tem arrastado com processos em tribunal e com novos concursos”.
Aponta, ainda, “os edifícios da República que se encontram ao abandono na Região, e que deveriam ser passados para a dependência da Região, e que poderão ser usados para outros fins, nomeadamente até para a habitação”.
Lembra, também, que “temos as esquadras de polícia, os serviços de finanças, os tribunais, que precisam de ser reabilitados pois encontram-se ao abandono por parte da República. A falta de profissionais nestas áreas também é preocupante”.
“Há ainda outras situações que temos vindo a defender nos últimos três anos, inclusive o Chega Açores já apresentou na Assembleia Regional apesar de não ter sido aprovado. Estou a falar, por exemplo, da agilização operativa do subsídio social de mobilidade, já que os açorianos têm de pagar por vezes valores muito elevados para se deslocar até ao continente, mas depois se deslocarem a uma loja dos CTT para serem ressarcidos dos valores que pagam além dos 134 euros”, releva José Pacheco.
Por outro lado, o líder regional do Chega entende que “a Universidade dos Açores também deve beneficiar de um aumento de verbas para o seu financiamento, pois temos uma universidade tripartida geograficamente, com todas as implicações que daí resultam”.
“Outro dos temas que é fundamental para a Região, e que precisa de ser levado à Assembleia da República com a nossa visão de ilhéus, é a substituição dos cabos submarinos. Uma situação que precisa de ser resolvida, já que os cabos submarinos existentes estão em fim de vida útil e os açorianos podem ficar desligados do mundo, em termos digitais”, exemplifica ainda.
Conclui com o exemplo, na Terceira, onde “está ainda por resolver a descontaminação dos solos e aquíferos no concelho da Praia da Vitória”.
“São tudo questões que o Chega já tem defendido, já tem alertado e das quais não vai parar de falar. Principalmente agora que temos um porta-voz dos Açores na República, que vai fazer toda a diferença na discussão de todos estes assuntos”, finaliza o líder do Chega ao Diário dos Açores.

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