Edit Template

Chega dos Açores viabiliza Orçamento se incluir propostas do partido

O líder do Chega nos Açores, José Pacheco, afirmou ontem que irá viabilizar o Orçamento Regional para 2024 se o documento incluir propostas e as bandeiras do partido.
“Nós é que vamos apresentar as propostas. Elas vão ser levadas à votação. Se elas passarem, o documento está aprovado. Se elas não passarem, o documento está chumbado”, disse José Pacheco, que é também líder parlamentar do Chega na Assembleia Legislativa Regional.
O dirigente regional do Chega falava aos jornalistas após uma reunião com a Direcção da Associação Agrícola de São Miguel, de preparação para o Plano e Orçamento para 2024.
José Pacheco disse que o partido vai trabalhar para a apresentação de propostas, apesar de o espaço temporal ser “muito curto”, na sequência das eleições antecipadas de 4 de Fevereiro e da votação do Programa do Governo dos Açores, que decorreu em 15 de Março e na qual o Chega se absteve, viabilizando a aprovação do documento.
“Não se preocupam muito com este Orçamento agora. Deviam estar todos muito mais preocupados com o Orçamento de Novembro”, referiu.
E reafirmou: “Ou as bandeiras do Chega influenciam a governação, ou então a governação não serve ao Chega e o Chega não vai apoiar esta governação”.
José Pacheco lembrou que existia “um certo compromisso” com o Presidente do Governo Regional, “antes das eleições, de incluir no documento algumas propostas” do Chega “na área da habitação, do apoio aos idosos e aos jovens”.
“Se for respeitado, vamos incluir propostas. Nós é que vamos apresentar as propostas. E a experiência do passado diz-nos que nós não podemos estar à espera que o Governo Regional inclua bandeiras do Chega e depois não as cumpra”, vincou.
José Pacheco sustentou que, quer seja para o Orçamento de 2024 ou para o documento referente a 2025, “o método de trabalho” do Chega/Açores “vai ser sempre, sempre igual”.
“As nossas propostas passam, nós fazemos passar o documento. As nossas propostas não passam, o documento não passa. E nós não temos medo de coisíssima nenhuma, não temos medo de ir a eleições, não temos medo de fantasmas, não temos medo deste tipo de coisas que nos tentam acenar”, reforçou.
O dirigente do Chega/Açores disse ainda que não falou com o Presidente do Governo açoriano, José Manuel Bolieiro (PSD), sobre o Plano e Orçamento para 2024.
“Há o compromisso de nos sentarmos, ainda sem data”, disse.
Referindo-se ao sector agrícola, o dirigente regional do Chega disse que o partido tem estado “muito atento aos problemas” desta área, elencando como “uma bandeira” do Chega “a defesa do preço do leite” e voltando a preconizar a criação de “um preço base”.
“É inconcebível que, na terra do leite, uma laranjada, uma coca-cola ou uma garrafa de água custe muito mais que um litro de leite. E, se algo está errado, a minha responsabilidade e a responsabilidade dos deputados que me acompanham é corrigir esta trajetória que já tem dezenas de anos”, sustentou.
Realçando que o Chega defende um reforço de verbas no Plano e Orçamento para 2024 no sector agrícola, José Pacheco traçou como outra das prioridades a manutenção dos caminhos agrícolas.
“É preciso haver um reforço de verba, mas para colocar o dinheiro na agricultura”, acrescentou.

Edit Template
Notícias Recentes
60% dos rendimentos é para a renda - Taxa de esforço para arrendar casa em P. Delgada sobe 9%
Google faz forte investimento nos Açores com cabo submarino e centro de dados
Empresários dos Açores criticam falta de qualidade nos serviços aéreos
Taxa de desemprego com forte descida nos Açores
Açores continuam com maior desigualdade na distribuição de rendimentos
Notícia Anterior
Proxima Notícia

Copyright 2023 Diário dos Açores