Apesar do número de dormidas turísticas ter diminuído nos Açores em Janeiro e com os proveitos de aposento a baixar, os proveitos totais aumentaram.
Segundo dados do INE agora revelados, apesar da diminuição de 1,9% nos proveitos de aposento, a Região registou um crescimento de 2,3% nos proveitos totais.
No país, o crescimento dos proveitos totais registou um abrandamento em janeiro, pelo terceiro mês consecutivo, com uma variação de +9,4% (+13,4% em Dezembro), atingindo 230,8 milhões de euros.
Os proveitos de aposento aumentaram 8,5% (+14,8% em Dezembro), ascendendo a 166,0 milhões de euros.
A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,8% dos proveitos totais e 37,5% dos proveitos de aposento), seguida da RA Madeira (17,0% e 16,3%, respectivamente) e do Norte (16,7% e 16,9%, pela mesma ordem).
Os maiores crescimentos ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (+33,3% nos proveitos totais e +22,4% nos de aposento), no Centro (+14,4% e +13,7%, respetivamente) e no Algarve (+12,9% e +16,3%, pela mesma ordem).
Destaque ainda para a Península de Setúbal, a única região que registou decréscimos em ambos os proveitos (-2,6%).
Açores perderam
no rendimento dos quartos
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 30,2 euros emJaneiro, registando um aumento de 3,9% face a igual período de 2023 (+9,0% em Dezembro).
Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na RA Madeira (51,2 euros) e na Grande Lisboa (49,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (+15,5%) e no Algarve (+12,2%), enquanto na RA Açores se registou o maior decréscimo (-6,3%).
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,7 euros, +7,6% em relação ao mesmo mês de 2023 (+6,2% em Dezembro).
A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (105,9 euros), seguida pela RA Madeira (87,5 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se no Algarve (+12,1%), na RA Madeira (11,9%) e no Centro (+11,2%).