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Chega ainda não definiu se viabiliza Orçamento Regional

O líder do Chega Açores escusou-se ontem a avançar com o sentido de voto em relação ao Plano e Orçamento do Governo açoriano para 2024, mas garantiu que o partido quer “ser parte da solução e nunca parte do problema”.
“Estou disponível para chumbar, abster-me ou viabilizar. Tudo depende das circunstâncias. Têm que perceber que um orçamento, se tem as propostas do Chega, estamos disponíveis para aceitar e o senhor presidente do Governo tem demonstrado essa disponibilidade nos últimos tempos”, disse José Pacheco.
À saída da reunião com José Manuel Bolieiro, em Ponta Delgada, José Pacheco, que é também deputado no parlamento açoriano, referiu que, se o documento incluir “a visão” do partido e “aquilo que os eleitores do Chega confiaram”, então o partido está disponível para o aceitar.
“Se não tiver, estamos disponíveis para chumbar. Se tiver só parte das coisas, se calhar, temos que nos abster”, acrescentou, sublinhando que o partido “não conhece ainda o orçamento”, mas supõe que “será aquele que vinha de trás” e para o qual “havia disponibilidade do Governo” em incluir questões importantes, como a habitação.
“Não trabalhamos para Governo nenhum. Não trabalhamos para partido nenhum. Trabalhamos para o bom povo açoriano”, vincou José Pacheco.
O dirigente regional do Chega referiu que o partido levou ao chefe do executivo açoriano “um caderno de encargos”, lamentando que, no penúltimo orçamento, “pouco ou nada” se tenha executado.
“O Chega não está aqui para dificultar coisíssima nenhuma. O Chega está aqui para ser parte da solução e nunca parte do problema. E é isto que nós temos que nos focar. Tudo o resto é ruído, tudo o resto não serve, tudo o resto é fazerem os Açores estagnarem como estão estagnados há 50 anos”, sustentou.
Para José Pacheco, esta é uma boa altura para “pôr os Açores a andar”, através do “diálogo com todos os partidos, com as várias visões”.
“Temos que chegar ao fim desta reta e o fim desta reta é termos a prosperidade, é termos riqueza e tirar as pessoas da pobreza”, acentuou.
Além da habitação, José Pacheco elencou ainda a agricultura como outra das preocupações, em concreto o preço do leite pago pela indústria aos lavradores, a par de questões na pesca que “se vão arrastando”.
“Da parte do Chega, estamos disponíveis para dar este contributo e ele vai acontecer. Vamos fazer reuniões sempre que necessário com o senhor presidente do Governo e com as suas equipas técnicas para poder discutir e chegar a consensos”, garantiu.

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