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há 4 médicos por mil habitantes nos açores, abaixo da média nacional

O número de médicos por mil habitantes nos Açores (4 mil) está abaixo da média nacional, segundo revelou ontem o INE na sua publicação sobre “Estatísticas da Saúde”.
Ao contrário, o número de enfermeiros na Região Autónoma dos Açores por mil habitantes é maior do que nas outras regiões do país.
De acordo com a publicação, em 2022, estavam inscritos na Ordem dos Médicos 60 396 profissionais, dos quais 58 120 no continente, 958 na Região Autónoma dos Açores e 1 318 na Região Autónoma da Madeira.
Naquele ano, existiam 5,8 médicos inscritos por 1 000 habitantes, mais 0,1 médicos por 1 000 habitantes do que em 2021.
Nos Açores são 4 médicos por mil habitantes e na Madeira 5,2.
Mais de metade dos médicos em 2022 (57,3%) eram mulheres, e 48,5% tinham idades dos 31 aos 60 anos.
O número de médicos com idades até aos 30 anos (10 323, menos 0,2% do que no ano anterior) era superior ao daqueles com 61 a 65 anos (5 231, menos 9,0% do que em 2021).

Mais médicos
com mais de 65 anos

Retrocedendo até 2017, regista-se uma quebra 5,5 p.p. na proporção de médicos com idades dos 61 aos 65 anos (de 14,2% em 2017 para 8,7% em 2022), acompanhada pelo aumento da proporção daqueles com mais de 65 anos (de 17,5% em 2017 para 25,3% em 2022).
No mesmo período, diminuíram as proporções de médicos com idade até 30 anos, de 18,9% para 17,1%, e de médicos dos 31 aos 60 anos, de 49,3% para 48,9%.
De acordo com a repartição por local de residência, 35,3% encontravam-se na região Norte e 28,4% na região da Grande Lisboa.
O indicador relativo ao número de médicos por mil habitantes era mais elevado na região da Grande Lisboa (8,3 médicos por mil habitantes) e mais baixo na região Oeste e Vale do Tejo (2,5 médicos por mil habitantes).
Do total de 60 396 médicos inscritos na Ordem dos Médicos em 2022, mais de 60% eram especialistas (37 341), ou seja, estavam habilitados a exercer pelo menos uma especialidade em Medicina.
Em 2022, a Medicina Geral e Familiar, a Pediatria, a Medicina Interna e a Anestesiologia continuavam a ser as especialidades detidas por um maior número de médicos especialistas.
Nesse ano, existiam 0,9 especialistas em Medicina Geral e Familiar por 1 000 habitantes com 15 ou mais anos e 1,7 especialistas em Pediatria por 1 000 habitantes com menos de 15 anos.
Entre 2000 e 2022, o número de especialistas em Pediatria aumentou 78,0% e o número de especialistas em Medicina Geral e Familiar aumentou 88,0% (em média, 2,9% ao ano), o que representa mais 0,9 médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar por 1 000 habitantes com 15 ou mais anos.
Em 2022, 41,6% (25 153) do total de médicos inscritos na Ordem dos Médicos trabalhavam num hospital, menos 0,3 p.p. do que em 2021. A proporção de médicos a trabalhar nos hospitais tem vindo a diminuir nos últimos 23 anos: em 1999 registava um valor de 61,2%.

Cerca de 10 enfermeiros
nos Açores por mil hab.

Em 2022, estavam inscritos na Ordem dos Enfermeiros 81 799 profissionais, o que corresponde a 7,8 enfermeiros por 1 000 habitantes, valor idêntico ao de 2021.
O aumento do número de enfermeiros entre 2021 e 2022 foi de 1,9%, não seguindo a tendência de aumento anual, de 2,9%, em média, que se tinha verificado desde 2017.
De acordo com a repartição por local de actividade, 35,2% dos enfermeiros encontravam-se na região Norte, 21,9% na Grande Lisboa e 18,7% na região Centro.
O indicador relativo ao número de enfermeiros por mil habitantes era mais elevado nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores (10,1 e 9,8 enfermeiros por mil habitantes, respectivamente) e menor para os residentes na região Oeste e Vale do Tejo (4,9).
Do total de enfermeiros em atividade em 2022, 58 183 eram generalistas (71,1%) e 23 616 eram especialistas (28,9%), com predominância de especialistas em enfermagem de reabilitação (21,7%) e enfermagem médico-cirúrgica (20,6%).
Mais de metade dos enfermeiros trabalhavam num hospital em Portugal em 2022: 49 254, o que equivale a 60,2% do total de enfermeiros inscritos em 2022, menos 0,6 p.p. do que em 2021 e mais 5,1 p.p. do que em 2014.
A proporção de enfermeiros a trabalhar nos hospitais diminuiu de forma generalizada até 2014 (de 85,1% em 1999 para 55,1% em 2014), seguindo-se um período de crescimentos anuais entre 2015 e 2020 e uma diminuição daí em diante, de 61,8% em 2020 para 60,2% em 2022.

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