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Partidos pedem no Dia da Região solução urgente para o HDES

O PPM/Açores apelou no Dia dos Açores para que se mantenha a união na reconstrução do Hospital Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, lembrando a importância daquela unidade de saúde, que foi afectada por um incêndio.
“É preciso manter a união neste assunto. Vamos trabalhar ombro a ombro para reconstruir o nosso hospital que é tão importante para ilha de São Miguel e para os Açores no seu conjunto. Todos somos poucos”, realçou o deputado monárquico João Mendonça.
O parlamentar falava na sessão solene do Dia dos Açores, na sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), na cidade da Horta, ilha do Faial.
João Mendonça destacou a ligação do povo açoriano ao culto do Espírito Santo, considerando que os “Açores devem ser uma terra próspera, solidária e com igualdade de oportunidades”.
O monárquico propôs ainda a organização de uma missão de ajuda ao Rio Grande do Sul, lembrando a relação histórica entre o arquipélago açoriano e aquele estado brasileiro, que está a ser devastado por graves cheias.
“Apelo a todos os que me ouvem. Ao nosso Governo Regional, ao Parlamento dos Açores e a todos açorianos, para que se organize uma missão de ajuda ao Rio Grande do Sul e que se canalizem todas as ajudas através da casa dos Açores do Rio Grande do Sul”.
E concluiu: “Os Açores não podem neste momento de extrema necessidade faltar aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul”.

PSD pede cumprimento
de solidariedade nacional

O deputado do PSD/Açores Luís Raposo pediu ao Estado que “cumpra sempre” com a Região e com a “prometida solidariedade” para responder a calamidades recentes como o incêndio no hospital de Ponta Delgada ou o furacão Lorenzo.
“A defesa da autonomia faz-se todos os dias, seja aqui nos Açores, seja perante o Estado, na União Europeia ou na nossa diáspora. E é com uma atitude exigente que se defende os Açores, nomeadamente diante do Estado português, para que este cumpra sempre com a nossa Região”, afirmou Luís Raposo.
O deputado do PSD, que é o mais jovem eleito no Parlamento açoriano, lembrou na sua intervenção que os Açores “ampliam Portugal no contexto ibérico e europeu” e também a União Europeia no contexto mundial.
“Independentemente da cor política de quem governa em Lisboa, nós, jovens açorianos, nunca deixaremos de reivindicar – e exigir -, para que o Estado cumpra com os Açores, com as açorianas e com os açorianos. Não admitiremos mais incumprimentos com os Açores, pois, repito, somos guardiões da autonomia”, disse.
O deputado regional do PSD exigiu ao Governo da República que “medidas ditas de âmbito nacional não voltem a ser apenas aplicadas ao território do continente”.
“A Lisboa exigimos que cumpra com a prometida solidariedade para responder a calamidades recentes, como o incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo ou o furacão Lorenzo [que atingiu a Região em Outubro de 2019]. A Lisboa exigimos que se inverta o longo ciclo de desinvestimento nos serviços do Estado na Região”, vincou.

PS defende autonomia arrojada

O deputado do PS/Açores Russell Sousa defendeu uma autonomia arrojada, feita de envolvimento, empenho e superação e “capaz de responder aos principais desafios estruturais” da Região.
“Os 50 anos de democracia, que este ano se comemoram, são momento para refletirmos no que está feito, mas, sobretudo, no tanto que é preciso continuar a fazer, sem nunca perder de vista, aquilo que o PS sempre defendeu: a autonomia deve estar ao serviço dos açorianos; deve ser um meio para alcançar as melhores e mais adequadas soluções para os desafios da Região”, afirmou Russell Sousa.
No seu discurso, afirmou que “hoje, como no passado, o PS não defende uma autonomia de mão estendida, mas sim uma autonomia arrojada, feita de envolvimento, empenho e superação”.
“Queremos uma autonomia capaz de responder aos principais desafios estruturais da nossa Região. Desafios como, por exemplo, o desafio da demografia, mas também desafios como o da coesão. Estes dois desafios, que se conjugam entre si, exigem a concretização de políticas públicas eficazes nas áreas económicas, sociais e territoriais”, defendeu o parlamentar socialista.
Na opinião de Russell Sousa, para que os Açores sejam mais coesos é preciso “que não se esqueçam de uma atenção muito particular às dificuldades que todos os açorianos sentem para encontrar uma casa a preços acessíveis”.

CDS defende solidariedade
do Estado

A líder parlamentar do CDS-PP/Açores, Catarina Cabeceiras, considerou que a autonomia não pode ser interpretada como uma substituição das responsabilidades do Governo da República e sublinhou haver “matérias prioritárias” que devem ser concretizadas.
“Continuamos a defender que a autonomia engrandece a democracia portuguesa e aproxima as pessoas das decisões. Autonomia, esta, que não pode ser interpretada como uma substituição daquelas que são as responsabilidades do Governo da República com os Açores”, afirmou a deputada regional do CDS-PP, partido que integra o Governo dos Açores, com o PSD e o PPM.

Chega quer Dia dos Açores
a 6 de Junho

O líder do Chega/Açores, José Pacheco, considerou que o Dia da Região deveria ser celebrado a 6 de Junho, em vez de ser no mesmo dia em que se comemora o Divino Espírito Santo.
“Hoje devíamos celebrar só, e apenas, o Dia do Divino [Espírito Santo] e reservar outra data para o Dia dos Açores. Se queremos celebrar politicamente esta nossa abençoada terra, então que seja o 6 de Junho, antes que caia no esquecimento das gerações vindouras”, afirmou, referindo-se ao dia em que, em 1975, uma manifestação juntou em Ponta Delgada 10 mil pessoas, em grande parte agricultores.
No início do seu discurso, o deputado referiu que a Festa do Divino “é e sempre foi do povo, organizada e vivida por ele”.

BE fala em precipício
do SRS

O BE/Açores defendeu que é urgente encontrar soluções para o presente e futuro do Serviço Regional de Saúde e que o Governo Regional deve parar de o empurrar “para o precipício, do qual se aproxima há muito”.
“Uma das maiores conquistas da democracia foi o direito à saúde. Uma conquista de Abril que a autonomia nos Açores desenvolveu. Estamos longe de ter um Serviço Regional de Saúde (SRS) capaz de responder a todas as necessidades, é certo, mas vemo-lo cada vez mais frágil”, disse o líder do Bloco de Esquerda nos Açores, António Lima.
Segundo o também deputado, o SRS não ficou fragilizado “apenas a partir do incêndio” no Hospital do Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, no dia 4 de Maio.
“O recente desastre no hospital de Ponta Delgada é um duro golpe no SRS”, afirmou o bloquista na sessão solene do Dia dos Açores, que este ano decorreu na sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA).

IL defende políticas
mais arrojadas

O líder da IL/Açores afirmou que o arquipélago continua a ser “uma das regiões mais pobres” da Europa e que os açorianos continuam a sair das ilhas “em bardas silenciosas de emigração”, defendendo políticas “mais arrojadas”.
“A integração europeia veio abrir novas portas. No entanto, passados milhares de milhões de ecus e de euros, quer em incentivos ao investimento, quer nos chamados fundos de coesão, nos apoios do Fundo Social Europeu e das chamadas ajudas à perda de rendimento e à ultraperiferia, seguimos sendo uma das regiões mais pobres dessa Europa dos milhões, com os indicadores de pobreza a crescerem, ano após ano, mesmo depois do chamado novo paradigma”, afirmou o deputado regional Nuno Barata.
Segundo o deputado único da IL, a Região “teve sempre um atraso estrutural demasiado grande e divergente dos seus parceiros europeus, e aquilo que são os planos plurianuais de desenvolvimento da União, as perspectivas financeiras e os objectivos estratégicos não constituem uma agenda compatível com aquilo de que a Região ainda mais necessita”.
No seu discurso, Nuno Barata também salientou ser urgente inverter a trajectória de endividamento da Região.

PAN diz que a região
deve gerir o seu mar

O líder do PAN/Açores, Pedro Neves, considerou que o foco da missão autonómica passa por “aprofundar a relação” do arquipélago “com Portugal e com a Europa” e que deve ser a Região a gerir o seu mar.
“Em véspera de eleições europeias e no dia de celebração da conquista da autonomia, não é excessivo destacar a centralidade que os Açores possuem na projecção euro-atlântica, sobretudo na construção e afirmação do projeto português na Europa. Temos o ónus de reiterar esta centralidade, sobretudo, junto dos actores políticos externos à Região”, afirmou Pedro Neves.
Na sua opinião, o foco da missão autonómica “passa, também, por aprofundar a relação dos Açores com Portugal e com a Europa, assumindo, sem receios, a posição geoestratégica dos Açores no contexto euro-atlântico, sem prejuízo da dimensão que o ar e o mar dos Açores dão a Portugal e à Europa”.

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