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Doentes de hemodiálise já regressaram da Madeira

53 doentes de hemodiálise transferidos para a Madeira, devido ao incêndio no Hospital de Ponta Delgada, regressaram na madrugada de Quinta-feira a Ponta Delgada.
No aeroporto, muitos aguardavam a chegada dos familiares e alguns manifestaram aos jornalistas presentes a forma como foram tratados no hospital madeirense, elogiando o serviço de atendimento e de acompanhamento dos doentes, assim como os respectivos tratamentos.
Todos manifestaram, igualmente, a compreensão face à situação gerada pelo incêndio e elogiaram a forma eficiente como resolveram a sua situação.

SATA fez
voo extraordinário

Os doentes regressaram num voo da SATA, que foi propositadamente à Madeira.
A SATA Air Açores anunciou que a operação foi realizada com um equipamento Bombardier Dash Q400, com configuração de cabine adaptada à necessidade de acomodar uma maca.
A bordo seguiram 57 passageiros, entre os quais se incluíam pacientes do Hospital Divino Espírito Santo, acompanhantes, pessoal médico e de enfermagem.
O voo descolou do Aeroporto Cristiano Ronaldo (Ilha da Madeira) por volta das 00H30 (locais) e aterrou no Aeroporto João Paulo II (Ilha de São Miguel) quando eram 01H30 (locais).

SATA irá fazer o regresso dos doentes da Terceira e Faial

A SATA Air Açores já tinha sido igualmente responsável pelo transporte destes doentes da Ilha de São Miguel para a Ilha da Madeira, na passada noite de 5 de Maio e conta realizar nos próximos dias, o transporte dos utentes que, pelos mesmos motivos, se encontram deslocados, nas ilhas do Faial e Terceira.
Também por isso, o voo extraordinário realizado ontem, “em estreita colaboração com a Secretaria Regional de Saúde, representa para a companhia aérea o culminar de uma missão que assume um significado muito especial para todos os envolvidos”.
Segundo a SATA, “o espírito de responsabilidade social reforça-se nestas ocasiões e, neste caso em particular, materializou-se no transporte em segurança de doentes residentes nos Açores, deslocados por motivos de força maior e que estão agora em condições de prosseguir com tratamentos no seu local de residência. A mobilização de pessoas e de meios para corresponder às necessidades que surgem fez sempre parte da missão da SATA”.

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