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Educação, Filosofia e Religião

CUIDADO COM O ESPÍRITO CRÍTICO

Cuidado com o espírito crítico. A mesma sociedade que faz essa apologia depois persegue quem tem o espírito crítico. Para esse peditório falacioso já dei. E já o partilhei com Catedráticos de Filosofia.
As instituições da sociedade movem práticas pidescas dissimuladas, em várias partes do mundo que, afinal é a “aldeia global”, sempre tão próxima. Só acredito viável o espírito crítico com líderes e pessoas “credíveis” (Bento XVI), com pessoas humanamente bem formadas e que têm como finalidade a Formação Humana Integral e íntegra.
Por acaso a Sociedade, o mundo, sabe o que moveram contra Bento XVI, aquando das Provas para a livre docência? Está lá, em primeira pessoa, no livro “A minha vida” (2005) e foi de tal gravidade que também está no livro do Irmão do Papa, Georg Ratiznger, no livro-entrevista: “O meu Irmão, o Papa”. Por que será que há uma alergia em relação a Bento XVI essa Figura Genial que conhecia a Igreja e o mundo, do direito e do avesso?
É preciso desnudar as instituições, todas, sejam elas quais forem. Temos o Dever, o imperativo, de Formar e não deformar, mas formar só se faz com Princípios e Valores, em si mesmos, e na prática da vida, com Testemunho, através da Palavra e do Exemplo, em todas as suas dimensões. A Educação, em geral, a educação da sociedade, a educação familiar estão de rastos, numa degradação muito preocupante. E tudo começa com a falta de pessoas muitíssimo bem formadas na Política, que se terá de reger por altos padrões de exigência moral. Mas todos somos Políticos, em toda a Hora, em todo o Tempo e em Todo o Lugar.
Mas cuidado com as ciladas e armadilhas. São reais. O Mal existe, mas combate-se com as “Armas da Luz”. As ciladas também estão em muita legislação e, até, na Formação de Professores, em geral, independentemente do lugar, seja onde for. É um mal geral. Mas temos de recomeçar por algum lado.
O Bem e a Metafísica esmagam o mal e os regulamentalismos, característicos dos medíocres, como escreveram e denunciaram – e denunciam – Figuras Maiores, de vários setores de atividade humana. Seja em que parte for do mundo, a mediocridade, que faz a apologia do espírito crítico, – imagine-se – autodestroem-se com a inveja e ódio, com o seu próprio veneno. Temos têm a obrigação de responder com o Bem, a Verdade e a Justiça. E o Espírito Crítico é preciso, mas exige uma forte Pedagogia e ensinamento moral de medidas de precaução contra os que têm horror à Verdade. O Verdadeiro espírito crítico funda-se na Verdade, na amizade, no respeito, e noutros valores Maiores. S. Paulo firma: “Não te deixes vencer pelo mal, vence, antes, o mal com o bem” e S. João Pulo II acrescenta “de um mal vem sempre um Bem maior, se estivermos na Direção de Deus”. Mas essa é a exigência de Ser, a exigência de Educação, de Filosofia e de Religião.
Muitos Grandes Intelectuais denunciaram, em termos laicos e católicos, a lepra da maldade e da mentira, que está a destruir de modo perigosíssimo. Há um livro coletivo que se intitula; “A maldade humana: Fatalidade e Educação?”. A situação é tão preocupante que já está a ser objeto de investigação científica e estudos, em todo o mundo, incluindo em Portugal, em todo o seu território.
Sem Profissionais “Credíveis (Bento XVI) o mundo não melhora. Mas à nossa frente está um Horizonte de Esperança, e de Esperança Cristã.
Ponta Delgada, 03 de junho de 2024,
Emanuel Oliveira Medeiros

Temos a Idade da Luz que atravessa o tempo, o nosso tempo.

Temos a Idade da Luz que atravessa o tempo, o nosso tempo.
A Idade é de luz na Razão do tempo que recupera sempre, a todo o momento, o tempo das origens, como vimos o mundo e nos maravilhamos no fascínio de nos vernos ao espelho, pela primeira vez, e dissemos entre assustados e maravilhados: “Sou eu”. O Grande escritor Vergílio Ferreira descreve essa experiência fenomenal no seu livro “Aparição”. Somos esta maravilha de percorrer na vida no movimento da luz, que há em nós, e nos ilumina, e que há fora de nós, que nos ilumina, que mostra e se mostra, e nos mostra a crescer e a ser. A Luz é um Mistério que está em tudo, até na escuridão. Por isso noite cede ao dia, porque o dia já estava em raios na escuridão. Amanhecer, em nós, e fora de nós, é um Mistério. Damos por nós e o tempo passou e deixou em nós as marcas da luz sempre renovada e nova. E assim são os dias.
Temos a Idade da luz que atravessa o tempo, o nosso tempo.
Ponta Delgada, 04 de junho de 2024,
Emanuel Oliveira Medeiros

A Mentira alastra e contamina como lepra e destrói, irremediavelmente, tudo e todos

A Mentira alastra e contamina como lepra, é dos piores cancros que destrói a vida das pessoas, das famílias, das instituições, dos povos e do mundo global
A Mentira está a atingir níveis muito preocupantes nas relações interpessoais, nas famílias e na Sociedade e está a provocar danos irreparáveis no crescimento e na Educação. Já pensaram nisso? É urgente mudar e recuperar a Bússola.
Há tempos, uma experiente e sábia Professora disse-me “Estas crianças hoje já nascem com a mentira na boca” e, de imediato, concordei. Temos visto nas escolas os efeitos da degradação da sociedade e das famílias, não são apenas desestruturadas mas sem Princípios e Valores. Ainda hoje uma senhora experiente e com prática da vida e de empresas me dizia: três crianças filhas da mesma Mãe e de pais diferentes. Como educar se pais e mães compram a preferência dos filhos, estragando o seu crescimento e futuro? Filhos crescem divididos, sem amor, sem valores, muitas vezes sem pão para a boca como resultado de formas de pobreza que exigem a educação de toda a sociedade e da comunidade.
Foi uma conquista civilizacional os direitos das crianças e muitos outros direitos. . Mas há que contar sempre com a contrapartida dos deveres.
A Educação pouco pode fazer se o sangue é de ruim qualidade. O Caráter de uma pessoa circula no sangue, é regenerado pelo pulsar do Coração e afina-se com a Sabedoria do Coração e da Razão.
Já é mais do que tempo para dizer que Educação não é só direitos. Começa na pré, “tu cá, tu lá”. É preciso reaprender, com prudência, a saber “dobrar a língua”, reintroduzir palavras e atitudes como Respeito e Autoridade. Há muito que defendo a Autoridade Democrática dos Professores. É urgente saber comunicar, é urgente sermos em compreensão uns para com os outros. As pessoas sábias são fontes de saber e conhecimento verdadeiros, úteis e necessários para todos, sem exceção nem demagogia. A Democracia não degenera por acaso. É tempo de Exigência e boa Educação.
Ponta Delgada, 4 de junho de 2024,
Emanuel Oliveira Medeiros

Há Santos e Santos. Mas todos Santos e Santas.

Há santos e santos por isso com razão se diz “não é santo da minha Devoção”. Santo Padre Pio foi beatificado e canonizado por S. João Paulo II. Como Batizado teria gostado mais que S. João Paulo II tivesse sido canonizado sozinho, não com S. João XXIII, que, ao que consta (está documentado) numa segunda fase não deu a mão ao Padre Pio(!?) como deram Paulo VI e João Paulo II. João Paulo II acabou com a figura sinistra de “advogado do diabo”. Além disso, depende de quem canoniza. Olho sempre ao Papa que beatifica/e ou canoniza. Se bem tenho presente um dos Cardeais demitidos pelo Papa Francisco…
Como se explica e se admite que o Padre Cruz já não seja Santo de Altar. O Povo já o fez santo em vida, tal como com S. João Paulo II. Dou muita importância aos procedimentos canónicos para procuro saber quem instrui os processos… Tudo tem de ser Idóneo e em Transparência.
Joseph Ratzinger foi um rigoroso Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, e não só. Face ao convite, inicial, de João Paulo II declinou. Mas João Paulo II queria Joseph Ratzinger para número 2, no Vaticano, que o veio a acompanhar ao longo de quase 28 anos de pontificado, sempre com imensa discrição e apoio insuperável. Mas, de imediato, João Paulo II, com toda a solicitude, quis e saber as razões de Joseph Razinger ter declinado, o que outros teriam logo aceite com “carreirismo” e “clericalismo”, (termos que o Papa Francisco muito tem usado para denunciar os oportunistas, sem escrúpulos, que também nos há em toda a hierarquia da Igreja dos homens, não da Igreja de Cristo). Por isso, Joseph Ratzinger sempre, mas mesmo sempre, teve Autoridade Moral e Eclesiástica, e em todas as dimensões, mesmo quando, de modo execrável, o quiseram lesar nas suas Provas para a Livre Docência (equivalente à Agregação). Basta ler o que o próprio escreveu no Livro “A minha vida” (2005) e o seu irmão, Georg Ratzinger, disse no livro entrevista “O Papa, meu Irmão”. Joseph Ratzinger nunca quis fazer percurso no Vaticano, nunca sofreu da perversão do “carreirismo”, mas uma vez aceite o convite foi Colaborador Fidelíssimo e, já antes, o seu Lema Episcopal era “Colaborador da Verdade”, que é Cristo. E Foi, até ao Fim, neste mundo, preparando-se “não para um fim mas para um Encontro”, nas palavras do próprio. Também disse: “Não vim para receber aplausos, mas para dizer a Verdade”. Só cerca de quatro anos antes de falecer é que o Papa Emérito Bento XVI tornou público, em livro-entrevista, (ao seu Biógrafo Oficial), [livro que também tenho] o que disse ao seu Fidelíssimo amigo, João Paulo II, aquando do convite. É que João Paulo II ao ler o livro “Introdução ao Cristianismo”, de Joseph Ratzinger, encontrou nele a sua “alma gémea”. Dois Papas Gigantes, Geniais. Joseph Ratzinger era tão Genial e Humilde que só o conheci mas exéquias de Sua Santidade o Papa João Paulo II, com uma vida tão martirizada. Ambos foram – e são – Verdadeiros Homens de Deus, que continuarão a dar tanto à Santa Igreja Católica Apostólica e Romana e ao Mundo.
Ponta Delgada, 04 de junho de 2024,
Emanuel Oliveira Medeiros

Observação: Na sua maior parte, os textos, aqui publicados, foram partilhados, originalmente, na minha Página do Facebook. Junte-se a nós, na Verdade, na Liberdade Responsável. Visite a nossa Página do Facebook.

  • Doutorado e Agregado em Educação e na Especialidade de Filosofia da Educação
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